domingo, 30 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Um final pedindo por santidade

A doutrina bíblica da oração
A oração - Sua realidade para o crente

Um final pedindo por santidade


Leitura diária: Mateus 6.13
Leitura da Bíblia em um ano: 1Timóteo, capítulos 1 a 5



O Senhor Jesus chega ao final da oração "modelo". Como ele começou recomendando que nós, crentes, devemos sempre consagrar ao nome do Pai toda a santidade que ele exige e espera de suas criaturas - "santificado seja o teu nome" - ele vai encerrar, recomendando que nós, os seus seguidores, devemos também buscar esta santidade divina em nosso viver.

Quando mencionamos acima "santidade divina", pode parecer um tanto estranho para alguns irmãos. Sim, santidade, é um padrão humano de vida.Ou seja, um viver separado, onde o crente procura traçar o seu dia-a-dia dentro de atitudes e procedimentos de honra, dignidade, pureza, integridade, enfim.Virtudes estas que o homem pode dimensionar, identificar e definir.

Agora, "santidade divina" é outra coisa. Muito superior, muito acima de nossas conjecturas e definições humanas. Santidade é o atributo por excelência de Deus. Nós, seres humanos, limitados que somos, ainda que possamos viver dentro de padrões da santidade humana, nunca poderemos imaginar o que seja real e efetivamente, a santidade de Deus.

Por isto o Senhor Jesus faz esta colocação da busca do crente pela santidade na vida, de maneira bem interessante, pois em vez de falar que "aspiremos a santidade", ou que, "santifiquemo-nos em nosso viver", ele parte para o lado oposto, isto é, o que o que o Senhor pode fazer por nós, para que não a percamos em nosso dia-a-dia:

"E não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal" Mt 6.13

E, assim, o Senhor encerra a sua oração modelo, chegando ao patamar de vida cristã que todo o crente deve buscar: a santidade de vida. A oração tem ainda um hino de louvor muito bonito, mas que não se encontra registrado nos manuscritos mais antigos: "Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre. Amém". Para a maioria dos comentaristas mais tradicionais, Cristo não teria pronunciado o "amém", porque estava em meio a um ensino sobre a oração e não fazendo uma oração propriamente dita, em um sermão que continuaria ainda a ser pregado.


Oração para o dia:

Conduz-me, Senhor, a procurar a santidade em meu viver. Que eu não me deixe curvar às tentações que porventura me envolvam.


sábado, 29 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma oração pessoal

A doutrina bíblica da oração
A oração - Sua realidade para o crente

Uma oração pessoal


Leitura diária: Mateus 6.11,12
Leitura da Bíblia em um ano: Cântico dos cânticos, capítulos 1, 2 e 3



Cristo agora se volta para o lado material da vida. Até agora ele orou sobre temas de cunho espiritual, deixando para o final os assuntos que falam ao nosso viver material. Primeiramente, aborda o aspecto da sobrevivência física, a necessidade de alimento para o nosso corpo, e em segundo lugar se volta para o nosso relacionamento enquanto seres humanos.

Com esta dupla abrangência, o Senhor está abordando aquilo que basicamente constrói o bem estar de cada um de nós, enquanto criaturas de Deus.O ser humano precisa do alimento ao seu físico de forma que o seu corpo seja resistente aos anos que passam com a idade e às intempéries naturais da vida, gozando saúde e desfrutando de bem estar. Da mesma forma, o ser humano precisa de bem estar emocional e psíquico, para que possa viver em paz consigo mesmo e com os que o rodeam. Daí, a sua dupla oração:

"O pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores " Mt 6.11,12

Este "o pão nosso de cada dia", não quer dizer como alguns podem supor, uma referência apenas às três refeições diárias indispensáveis para a nutrição dos nossos corpos, mas sim, ao conforto de sentir-se o homem ao final do dia, assistido e abençoado pelo Pai. Este "pão" a que se refere o Senhor Jesus, não é apenas a quantidade diária de substâncias necessárias para o nosso corpo, mas também a quantidade de amor, de paz, de gozo que devemos ter, pois já nos disse o Senhor que "nem só de pão viverá o homem".

Por sua vez, este "perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores", não quer dizer que estamos pagando as nossas dívidas financeiras e também perdoando aqueles que as contraem conosco. Ele não está se referindo apenas aos empréstimos monetários que fazemos ou que concedemos, sendo perdoados em nossos débitos e perdoando aqueles contraidos por nossos próximos, mas sim, os nossos acertos e ajustes dos pecados que cometemos ou dos que nos atingem nos relacionamentos que mantemos com os que nos cercam.


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a uma vida de bem estar social, moral e espiritual, pela dependência com que a desenvolvo na dependência de teu amor.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Duas petições - Um resultado

A doutrina bíblica da oração
A oração - Sua realidade para o crente
Duas petições - Um resultado
Leitura diária: Mateus 6.10
Leitura da Bíblia em um ano: Eclesiastes, capítulos 10, 11 e 12



Nesta segunda frase da oração, o Senhor Jesus nos apresenta dois pedidos.
Aparentemente podemos ver até três petições:

1) Venha o teu reino;
2) Seja feita a tua vontade;
3) Assim na terra como no céu.

Na verdade, não são três, nem duas petições, mas uma apenas. Isto porque, o pedido para "que venha o teu reino", encerra em seu conteúdo os dois outros pedidos conjuntamente. Sim, porque não podemos pensar no reino de Deus sendo instaurado sem que a vontade dele esteja sendo feita, isto na terra, já que no céu ela impera absoluta, real e total.

O que ele acha que nós os crentes devemos pedir sempre é que o reino de Deus se implante em nosso viver terreno. Ou seja, ele está falando da antecipação do reino de Deus que se exerce infinita e eternamente nos céus, já aqui na terra, pelo nosso viver santo e separado, com o império dos frutos do Espírito no lar, na família, na igreja, no trabalho: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, e domínio próprio.

"Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" Mt 6.10

Para aqueles que podem achar que estamos pedindo algo impossível, basta ler o que Cristo nos ensina, respondendo a alguns fariseus, em Lucas 17.20,21: "Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior; nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está dentro de vós."

Assim, ele está nos dizendo que de nada adianta à sua igreja pregar o
Evangelho para expandir o reino de Deus, se este reino já não


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a uma vida de retidão em meu viver em sociedade e de sujeição a ti em meu viver espiritual, de forma que o teu reino chegue ao meu interior.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma oração modelo

A doutrina bíblica da oração
A oração - Sua realidade para o crente


Uma oração modelo

Leitura diária: Mateus 6.9
Leitura da Bíblia em um ano: Ecelsiastes, capítulos 7, 8 e 9



O texto que começamos a ler hoje, passou a ser chamado conforme o subtítulo acima nos indica de "a oração modelo". Este título deve ser entendido de acordo com o significado da palavra "modelo" como nos definem os melhores dicionários:
- representação em escala reduzida de algo (um objeto, uma estátua, um navio, por exemplo). No caso, "representação em escala reduzida" de uma oração.

Sim, porque Cristo não nos estava querendo ensinar a transformar estas palavras em uma prece a ser repetida sempre como uma "reza". Isto contrariaria, toda a sua exposição inicial quando por duas vezes recriminou: primeiro, as "vãs repetições" e depois, o "muito falar".

O que ele estava ensinando aos seus seguidores é que determinados temas ou assuntos, devem estar presentes sempre em nossas orações. Ou seja, basicamente, uma oração deve abranger tais assuntos pelo que representam ou significam na vida do crente. Logo no início, ele apresenta dois deles:

"Portanto, orai vós deste modo:Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome" Mt 6.9

Sim, primeiro o reconhecimento da soberania do Senhor Deus. Esta expressão "Pai nosso que estás nos céus", quer expressar a grandeza do Senhor Deus. A magnificência que o Filho confere ao Pai, iniciando a sua oração modelo com tal menção, é uma indicação para os seus discípulos do grau de bênção e de graça que temos como simples criaturas humanas de podermos nos dirigir ao Criador de todas as coisas, direta e pessoalmente como se fôssemos iguais a ele.

Em segundo lugar, Cristo ressalta a necessidade de exaltar a santidade desse Deus. Este "santificado seja o seu nome", quer dizer para nós, discípulos, que nunca devemos pronunciar o nome do Senhor em vão, mas sim, sempre, numa atitude de respeito e elevada consideração ao Deus que é Santo.

Será que hoje quando oramos, temos esta percepção do Deus altíssimo e santo?


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a dirigir-me sempre a ti com toda a reverência que mereces, reconhecendo a minha pequenez diante de tua santidade.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma resposta antecipada

A doutrina bíblica da oração
A oração - Sua realidade para o crente

Uma resposta antecipada


Leitura diária: Mateus 6.8
Leitura da Bíblia em um ano: Eclesiastes, capítulos 4, 5 e 6



Cristo prossegue o seu ensino, trazendo para todos os seus discípulos, uma palavra que nos aponta algo muito significativo sobre o poder da onisciência do Pai. De forma bem objetiva o que ele quer indicar para os seus seguidores,complementando o que ditou no versículo anterior, é que não é pelo muito repetir a sua prece que suas orações serão, afinal, ouvidas pelo Senhor. Sim, não precisa insistir porque antes mesmo que apresente sua petição, uma, duas, ou mais vezes, o Pai já sabe aquilo que de que precisamos e que rogamos a ele.

- O que ele está nos apontando é que antes que Abraão orasse em Moriá, o Senhor já sabia que ele precisava de um cordeiro para substituir a Isaque...
- O que ele está nos indicando é que antes que Moisés orasse no monte em Refidim, ele estava providenciando a vitória de Josué sobre Amaleque...
- O que ele está nos orientando é que antes que Samuel orasse em Mizpá, ele estava levando Israel à vitória sobre os filisteus.

Corroborando este ensino, Daniel vai orar em Babilônia e, diz-nos a Palavra de Deus que, enquanto ele ainda orava, eis que o anjo do Senhor veio ao seu encontro e lhe falou que "no princípio das tuas súplicas, saiu a ordem", para que o profeta entendesse a visão que lhe fora antecipada pelo Senhor e agora explicada pelo anjo.

Por isso tudo, o Senhor Jesus ensina agora aos seus discípulos na nova era do relacionamento do Pai com os seus filhos:

"Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes" Mt 6.8

Sim, porque não precisamos nos assemelhar aos que clamam repetidas vezes para termos nossas orações ouvidas pelo Pai. Ele conhece o nosso sentimento e a nossa necessidade antes que os manifestemos a ele. Este ensinamento do Senhor deve ser objeto de muita consideração por parte da igreja moderna... Sim, porque é uma das práticas comuns de muitas igrejas hoje, a realização de jornadas de oração, a pretexto de um motivo maior ou especial. Lembremos: o Senhor sabe!


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a orar sempre com fé, sabendo que se o meu pedido é justo e coerente com a tua vontade, não será pelo muito pedir que será ele atendido.

terça-feira, 25 de setembro de 2012


MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A doutrina bíblica da oração

A doutrina bíblica da oração
A oração - Sua realidade para o crente

Uma orientação fundamental


Leitura diária: Mateus 6.7
Leitura da Bíblia em um ano: Eclesiastes, capítulos 1, 2 e 3



O Senhor Jesus, vai logo no início do seu ensino sobre a oração, dar aos seus discípulos, uma orientação fundamental no sentido de que ela seja, realmente, um momento de integração entre o Pai e os seus filhos. Para que esta relação se efetive é necessário que haja da parte do filho, uma espontaneidade e naturalidade muito grandes no se expressar.

Os judeus, desde os tempos de Moisés, passaram a temer o Senhor, não no sentido positivo do verbo - temer como respeito e acatamento - mas sim, com o significado negativo dele, que é ter medo, voltar-se para trás, fugir da presença.Com isto, o corpo sacerdotal vai ser instituído, e a casa levítica vai estabelecer todo um ritual para que o homem comum pudesse se aproximar de Deus. Este tipo de religiosidade indireta, se impôs no passado mais longínquo, sendo que até os ritos pagãos a praticavam, tendo os seus sacerdotes e a recitação de preces votivas.

Daí, a palavra de Cristo. Tanto judeus, como os gentios que se aproximavam dele no início de seu ministério terreno, tinham como prática normal, a recitação de suas preces que eram repetidas em monótono cantochão. A igreja cristã primitiva, depois de sua oficialização no quarto século de nossa era, vai herdar esta prática que não é aceita ou aprovada por Cristo em seu ensinamento no sermão da montanha:

"E, orando, não useis de vãs repetições,como os gentios; porque pensam que por seu muito falar serão ouvidos" Mt 6.8

Sim, não precisamos repetir a mesma oração muitas vezes... Não precisamos usar frases decoradas... Nem mesmo fazer da oração chamada modelo, uma recitação 5, 10 ou 100 vezes... Não pensem que por esta causa, sua oração ou o seu sentimento serão transmitidos ao trono de graças do Senhor... Não é esta repetição, nem a intensidade com que é recitada que abrirão o acesso ao Pai.

O que leva a oração ao trono de graças do Senhor, é a fé com que é pronunciada no silêncio de seu aposento. Que, como crentes desses novos tempos que o Senhor Jesus iniciou, estejamos eu e você, a falar e ouvir com o nosso Pai.


Oração para o dia:

Conduz-me, Senhor, a ter momentos de intimidade contigo, onde com naturalidade falo contigo e procuro sentir a tua resposta para mim.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A oração como ato pessoal

A doutrina bíblica da oração
A oração - Sua realidade para o crente

A oração como ato pessoal


Leitura diária: Mateus 6.6
Leitura da Bíblia em um ano: Provérbios, capítulos 29, 30 e 31


Durante esta semana vamos meditar em como a oração deve ser praticada pelo crente em seu viver nos tempos presentes. Como eu e você devemos proceder para expressar em nossos dias, uma verdadeira vida de oração, isto é, termos a oração como um ato pessoal em nosso relacionamento com o Pai.

Temos visto até aqui como esta relação do homem com o seu Criador se desenvolveu desde o passado mais distante. Temos visto também como o ser humano foi atravessando a barreira que o separava do Senhor e impedia o seu acesso direto a ele. Aliás, esta barreira foi estabelecida pelo próprio homem com os seus ritos e formalismos, distanciando-se daquele diálogo pessoal que o Senhor desejava estabelecer com a sua criatura por excelência desde o Éden.

A verdade é que o Senhor desejava realmente relacionar-se em intimidade com a sua criatura. O fato de toda a tarde vir ao encontro de Adão no Jardim, evidencia claramente isto. Mesmo, depois da queda, ele ainda desejava esta proximidade, indo ao encontro de Caim e dialogando com ele, mesmo após ter ele morto a seu irmão.

Cristo, em seu sermão da montanha, confirma esta intenção de intimidade do diálogo do Pai com os seus filhos. O conselho dele é um convite à intimidade pessoal e próxima. Vejam que ele deseja que o ser humano se isole do seu próximo, para em segredo, ou seja, secretamente, só em seu quarto, busque o Pai, que também, em segredo estará junto a ele, como podemos ler:

"Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e seu Pai, que vê em secreto, te responderá" Mt 6.6

Assim é que eu e você devemos proceder. Mesmo que durante o dia tenhamos orado junto aos familiares na hora das refeições, junto a outros colegas crentes em momentos de trabalho ou de entretenimento, junto aos nossos irmãos em culto na igreja, o Senhor deseja que estejamos a sós com ele. É a oração pessoal, individual, vis-à-vis ou face-a-face, como se diz. É a confidenciabilidade absoluta do meu e do seu coração, com o Pai de nossa vida.


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a ter prazer e alegria em poder encerrar o meu dia, colocando-me na tua presença para falar e ouvir.

domingo, 23 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma oração do povo que teme ao Senhor

A doutrina bíblica da oração
A ministério da oração em sua vida

Uma oração do povo que teme ao Senhor


Leitura diária: Salmo 149
Leitura da Bíblia em um ano: 1Tessalonicenses 4e5 e 2Tessalonicenses 1a3


O último salmo da Bíblia é uma apologia ao próprio livro. É um salmo que celebra tudo aquilo que foi feito e escrito nos 149 capítulos anteriores. Porém, antes de encerrar-se o livro, seu compilador nos trouxe um salmo que é como uma oração de louvor de um povo que teme ao Senhor e que lhe é fiel.

Temos que compreender que todo o livro de Salmos é uma oração ao Senhor.Uma oração em 150 capítulos. Não há uma narrativa ou registro histórico, a não ser aqueles que podemos abstrair do conteúdo ou das citações feitas, motivando o louvor ou a gratidão que o salmo expressa.

Neste entendimento, os salmos expressam com suas mensagens orações em geral: de louvor, de gratidão, de apelo, de lamentação, de confissão, de vitória, e mesmo de imprecação, aqueles que rogam pela derrota dos adversários.

Por esta causa é que no estudo da doutrina da oração a que estamos nos dedicando neste trimestre, colocamos estes sete salmos como exemplos da oração na minha vida e na sua vida, orações, enfim, para os nossos dias. Seria bom, que tal como o livro, a nossa vida fosse também uma vida em oração como o salmista que louva ao Senhor por isto:

- Todos os crentes devem louvar ao Senhor: "Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na assembléia dos santos"...
- Todos os crentes devem alegrar-se com o Senhor: "Alegre-se Israel naquele que o fez... regozijem-se os filhos de Sião... cantem-lhe louvores"...
- Todos os crentes são motivos de alegria para o Senhor: "Porque o Senhor se agrada do seu povo... ele adorna os mansos com a salvação..."
- Todos os que crêem exultam sob o governo do Senhor: "Exultem de glória os santos... cantem de alegria nos seus leitos..."

Assim vivendo, estaremos fazendo de nossa vida, uma vida de oração.


Oração para o dia:

Conduz-me, Senhor, a cultivar em meu viver, o momento de oração. Que eu nunca adormeça, sem antes ter tido o meu momento a sós contigo.

sábado, 22 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma oração que abrange o universo

A doutrina bíblica da oração
A ministério da oração em sua vida

Uma oração que abrange o universo


Leitura diária: Salmo 148
Leitura da Bíblia em um ano: Provérbios, capítulos 26, 27 e 28


O salmista que escreveu este capítulo, numa época desconhecida para nós, foi realmente inspirado pelo Senhor Deus. Num tempo, sem dúvida, em que o conhecimento da natureza seria bem pouco difundido e, que principalmente, a noção da criação de Deus seria muito limitada, ele consegue com extrema beleza de linguagem e com grande detalhamento de fenômenos naturais, tecer uma oração de louvor que abrange todo o universo.

Interessante em que ao tempo em que escrevemos esta meditação, cientistas e físicos na Europa, com base na Suiça, estão desenvolvendo experiências no sentido de descobrir por meio de um acelerador nuclear, uma velocidade superior à da luz, cerca de 300 mil quilômetros por segundo, chamando esta experiência de a descoberta da "partícula de Deus", ou seja, aquele algo mais que a Ciência humana não explica e que só o reconhecimento da existência de algo sobrenatural ou divino, poderia explicar.

O nosso salmista, na simplicidade de suas palavras, há cerca de 3 mil anos, já reconhecia isto, como podemos ler:

- Vejam que ele coloca em seu painel de louvor, aquilo que é espiritual:
"Louvem ao Senhor desde o céu, louvai-o nas alturas! Louvai-o todos os seus anjos; Louvai-o todas as suas hostes".
- Depois de estabelecer o limite acima da capacidade humana, o espiritual,
ele passa a falar daquilo que é visível aos olhos humanos: "Louvai-o sol e lua... estrelas luzentes... céus dos céus... as águas que estão sobre os céus... porque ele deu ordem e logo foram criados... ele os estabeleceu e lhes fixou um limite que nenhum deles ultrapassará".
- Para a seguir mencionar as criaturas estranhas e os fenômenos climáticos desta criação divina: "Louvai-o, vós, monstros marinhos e todos os abismos, fogo e saraiva, neve e vapor, vento tempestuoso... montes e árvores frutíferas... feras e todo o gado... répteis e aves voadoras".
- Chegando, finalmente, à sua criatura por excelência: "Reis, povos,príncipes e juízes, mancebos e donzelas, velhos e crianças!... Louvem eles o nome do Senhor, pois ele é excelso para sempre." - Ou seja tudo aquilo que a Ciência tenta comprovar por sua lógica e cálculo, o salmista já descobriu.


Oração para o dia:

Conduz-me, Senhor, a observar a natureza e retirar dela motivações especiais para os meus momentos de oração na tua presença.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma oração de louvor e gratidão

A doutrina bíblica de oração
A ministério da oração em sua vida



Uma oração de louvor e gratidão


Leitura da Bíblia em um ano: Provérbios, capítulos 23, 24 e 25
Leitura diária: Salmo 147


Já mencionamos nesta semana que a gratidão não pode faltar em nossas orações. Aliás, o simples ato de podermos orar, já se apresenta como um motivo de gratidão ao Senhor. Afinal de contas, quem somos nós, míseros mortais, para aspirarmos falar com Deus, o Senhor dos senhores? No entanto, ele não atenta para a nossa pequenez e nos ouve, nos atende, vem ao nosso encontro.


Porém, sem saber qual deva ser o primeiro motivo de oração, vemos que o louvor também tem que estar presente em todas as nossas orações.Mais ou menos dentro do mesmo sofisma "quem surgiu primeiro, o ovo ou a galinha?", temos que nos colocar como crentes em Cristo em face da oração da mesma forma: O que fazer primeiro: Louvar ou agradecer?... Agradecer ou louvar?...O que vem primeiro?


Não importa a ordem. O que deve ficar claro é que ambos os sentimentos têm que estar sempre presentes em nossas orações. Uma coisa leva a outra. Se louvamos é porque temos motivos de gratidão... Se agradecemos é porque temos motivos de louvor. O salmista vai nos fazer entender isto:


- Este é mais um salmo que começa com um convite ao louvor: "Louvai ao Senhor; porque é bom cantar louvores ao nosso Deus; pois isso é agradável, e honrado é o louvor."
- O Senhor vem ao encontro de nossas necessidades, merecendo portanto, a nossa gratidão por tais bênçãos: " ele sara os quebrantados de coração, e cura-lhes as feridas."
- O salmista nos ensina que devemos louvar ao Senhor, pois: "Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; não há limite ao seu entendimento."
- O salmista nos mostra o quanto isto é importante, juntando essas duas motivações em um só versículo: "Cantai ao Senhor em ação de graças; com a harpa cantai louvores ao nosso Deus."
- E, para tornar mais íntima e pessoal esta realidade da interação entre o louvor e a gratidão, o salmista ainda nos leva a lembrar que o Senhor Deus, o Senhor dos senhores, se agrada da minha e da sua pessoa: "O Senhor se compraz nos que o temem, nos que esperam na sua benignidade."

Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a manifestar em minhas orações todo o meu espírito de louvor e todo o meu sentimento de gratidão por tua bênção sobre mim.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma oração realista

A doutrina bíblica da oração
A ministério da oração em sua vida


Uma oração realista

Leitura diária: Salmo 146
Leitura da Bíblia em um ano: Provérbios, capítulos 20, 21 e 22

Uma das coisas que não pode faltar em nossas orações é o reconhecimento de nossa fragilidade humana. Deveríamos sempre lembrar que sem Deus, nada seríamos. É ele que nos cria, nos sustém, nos dá ânimo e saúde. Se não fora pelo amor dele, o homem não teria subsistido a todas as intempéries que enfrentou desde que criado por ele, dele se afastou.

No mundo de hoje, o homem está querendo se tornar um super-homem.Os cursos de auto-ajuda, os seminários de auto-afirmação, e outras práticas profissionais estão aí, para empurrar o ser humano para uma atmosfera de independência total, como se fôssemos invencíveis.Como crentes sabemos que esta não é a nossa realidade. Embora possamos ter uma estrutura emocional forte e bem cuidada, devemos lembrar sempre que tudo isto pode ser derrubado de um momento para o outro, por causa de um acidente repentino, uma enfermidade surpreendente, um fato novo que derruba a nossa resistência.

Devemos ser realistas em nossas orações, abrindo o nosso coração para o Senhor e dando a ele o louvor de corações gratos por sua fidelidade em nos preservar e guardar. O salmista nos ensina a como orar com tal sentimento:

- Diante da fraqueza humana que ele sustém, cantemos como salmista: "Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus
enquanto viver."
- Em face da falsidade humana que nos engana, o salmista nos aconselha: "Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio."
- Reconhecendo os perigos a que estamos expostos neste mundo, devemos lembrar o que o salmista nos recomenda: "Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus."
- Quando a depressão parece tomar conta de nosso coração, recorramos a Deus, como o salmo nos orienta: "O Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos."
- Em face da dúvida sobre o dia de amanhã, da incerteza sobre o porvir, tenhamos a confiança do salmista: "O Senhor reinará eternamente; o teu Deus, ó Sião, reinará por todas as gerações. Louvai ao Senhor!


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a depender sempre de ti em meu viver. Que eu não superestime nem subestime o meu valor pessoal, mas que reconheça o teu poder.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A providência de Deus sendo lembrada na oração

A doutrina bíblica da oração
A ministério da oração em sua vida


A providência de Deus sendo lembrada na oração

Leitura diária: Salmo 145
Leitura da Bíblia em um ano: Provérbios, capítulos 17, 18 e 19

Dada a evolução técnica e científica que a humanidade adquiriu, o ser humano passa a não ver mais a mão de Deus em tudo que o cerca.

- Atribui a luz elétrica à Thomaz Edson, o mago que a desenvolveu...
- O telefone a Graham Bell que o concebeu...
- A penicilina ao Dr. Fleming que a inventou...
- A erradicação da paralísia infantil ao Dr. Salk...

E assim vão se esquecendo da presença de Deus em tudo isto, desconhecendo que esses nomes, como milhares de outros inventores, foram apenas meros instrumentos dentro do plano da providência de Deus para o bem-estar da sua criatura humana. Mais uma vez, Davi vai nos fazer lembrar e pensar em como o dedo de Deus se faz presente em tudo que nos cerca e nos conduz hoje.

- Vendo essas maravilhas que acima mencionamos, podemos exclamar como Davi: "Grande é o Senhor, e mui digno de ser louvado; e a sua grandeza
é insondável."
- Como Davi, deveríamos passar para os nossos filhos este sentimento de apreciação inaudita pela providência divina: "Uma geração louvará as tuas obras à outra geração, e anunciará os teus atos poderosos."
- Como o salmista deveríamos refletir um pouco mais quando contemplamos a beleza desta natureza: "Na magnificência gloriosa da tua majestade e nas
tuas obras maravilhosas meditarei;
- Olhando para os descaminhos desta humanidade, deveríamos como Davi meditar um pouco na paciência do Senhor para com o homem: "Bondoso e
compassivo é o Senhor, tardio em irar-se, e de grande benignidade."
- Diante dos cataclismas climáticos que anunciam que o fim está próximo, devemos pensar como o salmista: "O teu reino é um reino eterno; o teu domínio dura por todas as gerações." Finalmente, para nos dar segurança num mundo que se esfacela, oremos tendo a certeza do salmista:

"Perto está o Senhor de todos os que o invocam,
de todos os que o invocam em verdade."

Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a uma vida de oração onde a cada dia eu agradeça o teu amor providencial para comigo e para com os meus queridos.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Labirinto...


Falta de conhecimento

altAutor: Pastor Carlos Alberto Pereira
Presidente da PIB em Três Marias – MG


“Não conhecem o caminho da paz, nem há juízo nos seus passos; as suas veredas tortuosas, as fizeram para si mesmos; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz. Por isso, o juízo está longe de nós, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão” (Isaías 59.8,9).

O texto acima (700 A.C.) retrata uma realidade da Nação de Israel, onde a injustiça social predominava, onde as trevas do desconhecimento se propalavam em contraste com o resplendor do saber. Isaías, o profeta, incumbido por Deus, tem uma mensagem de juízo. O povo deveria refletir! O povo deveria se estabelecer no prumo do conhecimento, da justiça, da caridade e da salvação no Messias que no imaginário profético se delineava para um novo tempo.

Em outro momento, Isaías proclama: “Pelo que o juízo se tornou atrás, e a justiça se pôs longe, porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser desposado; e o Senhor o viu, e foi mal aos seus olhos que não houvesse justiça” (Isaías 59.14,15). Faltava conhecimento. Outro profeta, Oséias, também pontuava: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento...” (Oséias 4.6).

Hoje, em nosso país, há um consenso para o erro... O portal para o ridículo, a exaltação do grotesco, o politicamente correto tem sido o ponto nevrálgico da convergência de pensamentos e condutas. A ausência do conhecimento limita nossa visão de qualidade de vida, vida esta não somente física, emocional e psicológica, mas, acima de tudo, a espiritual. Diga-se, de antemão, que o campo espiritual abarca todos os demais campos dessa vida.

E é por isso que Jesus, de forma categórica, afirma: “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33). De igual modo hoje, devemos buscar o conhecimento de Deus! O profeta Oséias proclama: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e Ele a vós virá como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6.3).

Meu prezado leitor, procure conhecer a Deus! E como conhecer a Deus? Conhecemos a Deus por intermédio de Seu Filho Jesus Cristo! Jesus afirmou para Tomé e para os demais discípulos: “Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis e o tendes visto” (João 14.7). Esse conhecimento se concretizará quando você O confessar como Seu Senhor e Salvador!

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma orientação fundamental

A doutrina bíblica da oração
A oração - Sua realidade para o crente

Uma orientação fundamental


Leitura diária: Mateus 6.7
Leitura da Bíblia em um ano: Eclesiastes, capítulos 1, 2 e 3



O Senhor Jesus, vai logo no início do seu ensino sobre a oração, dar aos seus discípulos, uma orientação fundamental no sentido de que ela seja, realmente, um momento de integração entre o Pai e os seus filhos. Para que esta relação se efetive é necessário que haja da parte do filho, uma espontaneidade e naturalidade muito grandes no se expressar.

Os judeus, desde os tempos de Moisés, passaram a temer o Senhor, não no sentido positivo do verbo - temer como respeito e acatamento - mas sim, com o significado negativo dele, que é ter medo, voltar-se para trás, fugir da presença.Com isto, o corpo sacerdotal vai ser instituído, e a casa levítica vai estabelecer todo um ritual para que o homem comum pudesse se aproximar de Deus. Este tipo de religiosidade indireta, se impôs no passado mais longínquo, sendo que até os ritos pagãos a praticavam, tendo os seus sacerdotes e a recitação de preces votivas.

Daí, a palavra de Cristo. Tanto judeus, como os gentios que se aproximavam dele no início de seu ministério terreno, tinham como prática normal, a recitação de suas preces que eram repetidas em monótono cantochão. A igreja cristã primitiva, depois de sua oficialização no quarto século de nossa era, vai herdar esta prática que não é aceita ou aprovada por Cristo em seu ensinamento no sermão da montanha:

"E, orando, não useis de vãs repetições,como os gentios; porque pensam que por seu muito falar serão ouvidos" Mt 6.8

Sim, não precisamos repetir a mesma oração muitas vezes... Não precisamos usar frases decoradas... Nem mesmo fazer da oração chamada modelo, uma recitação 5, 10 ou 100 vezes... Não pensem que por esta causa, sua oração ou o seu sentimento serão transmitidos ao trono de graças do Senhor... Não é esta repetição, nem a intensidade com que é recitada que abrirão o acesso ao Pai.

O que leva a oração ao trono de graças do Senhor, é a fé com que é pronunciada no silêncio de seu aposento. Que, como crentes desses novos tempos que o Senhor Jesus iniciou, estejamos eu e você, a falar e ouvir com o nosso Pai.


Oração para o dia:

Conduz-me, Senhor, a ter momentos de intimidade contigo, onde com naturalidade falo contigo e procuro sentir a tua resposta para mim.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A oração como disciplina de vida

A doutrina bíblica da oração
A ministério da oração em sua vida

A oração como disciplina de vida


Leitura diária: Salmo 143
Leitura da Bíblia em um ano: Provérbios, capítulos 11, 12 e 13


Como crentes em Cristo todos nós temos que fazer dos momentos de oração uma necessidade diária. Ou seja, a cada dia, alguma coisa estará faltando senão tivermos tido em suas 24 horas, aqueles instantes, maiores ou menores, que separamos para estar a sós com o Senhor e orar a ele.

Dada a correria da vida moderna, a agitação em que transcorrem os nossos dias, em geral, fica muito difícil, realmente, separarmos este tempo para Deus.Temos tempo para tudo, trabalhos, lazer, refeições, esportes, relacionamentos e não temos tempo para o Senhor. Ou então ele é o último do dia, aquele que já deitados, estremunhados de sono, bocejando mesmo, antes que os nossos olhos se fechem, nos lembramos de orar e algumas vezes, até começamos, mas no meio do caminho o sono nos leva de vencido e a oração fica como que inacabada.

Durante esta semana quando estaremos meditando sobre o ministério da oração na vida de cada um de nós, escolhemos sete capítulos do livro de Salmos, pois cada um deles, retrata a situação pessoal do salmista, em falar com Deus expondo o seu pensamento, sua necessidade, sua alegria, seu problema, sua esperança, enfim, o seu dia-a-dia. Embora separados por tantos séculos, as necessidades deles, equivalem-se às nossas hoje. Por exemplo, no salmo de hoje, vejam se os apelos do salmista não se parecem com os nossos?

- "Ouve a minha oração. Dá ouvidos à minha súplica...
- "Dentro de mim, esmorece o meu espírito...
- "Desolado está o meu coração...
- "Faze-me ouvir da tua benignidade pela manhã...
- "Ensina-me a fazer a tua vontade...
- "Vivifica-me ó Senhor, por amor do teu nome...

A maior necessidade do homem moderno é a de segurança pessoal. Ele se sente invadido em sua privacidade, no corpo e na alma, pela violência da mídia e da bandidagem urbana. O recurso de que dispomos diante de tudo isto, é o mesmo de Davi:"Atende-me depressa, ó Senhor; o meu espírito desfalece; não escondas de mim a tua face."


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a viver os meus dias na dependência de teu cuidado para comigo, de forma a enfrentar com coragem o mal que me rodeia.

domingo, 16 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Um assunto permeado pela oração

A doutrina bíblica da oração
A oração na igreja hoje

Um assunto permeado pela oração


Leitura diária: Atos dos Apóstolos 15.6-11
Leitura da Bíblia em um ano: Filipenses 2 a 4 e Colossenses 1 e 2


Muitas vezes podemos julgar que o espírito de oração de uma igreja se mede pelo número ou intensidade emocional que as orações pronunciadas em público pelos seus membros, carregam em suas palavras. Há igrejas, inclusive, que parecem querer demonstrar isto, pelo número de "améns", "aleluias" ou "ó, Deus", que são pronunciados pelos demais crentes entrecortando as frases da oração audível.

Isto, não é verdade. Pode até ser, em alguns casos, mas não é uma verdade absoluta. Muitas vezes, uma igreja que ora em silêncio possui mais espírito de oração do que aquela que faz do momento de oração, uma algaravia sem fim.

A realidade é que numa congregação de 100 pessoas, quando uma delas ora, apenas uma oração sobe aos céus, aquela pronunciada pelo irmão que ora, embora coadjuvada e amparada, talvez, pois mais 99 irmãos que acompanham juntos a mesma oração. No entanto, quando esta mesma igreja se põe em momento de oração silenciosa, se seus membros estão real e sinceramente em comunhão com o Espírito de Deus, 100 diferentes orações estarão subindo ao trono de graças do Senhor Deus, simultaneamente.

A oração silenciosa, quando praticada pela igreja com verdadeiro espírito de oração é uma oração coletiva de grande poder. No texto de nossa leitura de hoje, podemos depreender que a primeira igreja cristã,reunida na cidade de Jerusalém, estava assim em comunhão com Deus.Um assunto tão delicado e complexo como este que lemos hoje, ser tratado pela igreja primitiva sem que se mencione a oração audível nenhuma vez, e chegar-se à conclusão positiva que se chegou, somente mesmo por obra e feito do Espírito Santo de Deus. Isto, podemos depreender das palavras que conduzem o tema. Em realidade espiritual, aquele assunto tão complicado para a igreja em Jerusalém, estava todo ele, permeado pelo espírito de oração como um todo.

"E Deus, que conhece os corações...dando-lhes o Espírito Santo... purificando os seus corações pela fé...Então toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a desenvolver em minha vida, o poder da oração em silêncio.Que eu possa falar contigo com o silêncio dos meus lábios.

sábado, 15 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A oração de consagração

A doutrina bíblica da oração
A oração na igreja hoje

A oração de consagração


Leitura diária: Atos dos Apóstolos 13.1-3
Leitura da Bíblia em um ano: Salmos, capítulos 140, 141 e 142


Mais ou menos o mesmo que aconteceu quando lemos o início do capítulo 6 deste livro de Atos dos Apóstolos, na quarta-feira, vai se verificar hoje também no início deste capítulo 13. Lá como cá, veremos a igreja primitiva orando para a consagração específica de alguns dos seus integrantes para uma obra em especial que a igreja iria realizar.

Ali, foi para o diaconato, após a escolha de sete dos membros da igreja em
Jerusalém para ajudarem os apóstolos em sua missão específica de pregação do Evangelho. Aqui será para a obra de evangelização do mundo que Paulo e Barnabé iriam realizar designados que foram pelo Espírito Santo de Deus para esta missão.

O importante, a ressaltar aqui, é que tal como no versículo 6 ali, vai se repetir o mesmo aqui no versículo 3:

"Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram." At 13.3

A igreja de Cristo dos dias de hoje precisa manter acesa esta noção de honra e responsabilidade que a igreja primitiva nos transmite. O fato de resolver encaminhar, direcionar ou mesmo enfim, designar formalmente, um de seus membros, para algum ministério especial, deve ser revestido sempre de muita solenidade e espiritualidade.

Qualquer decisão neste sentido deve ser feita tomada sempre pela igreja,
com um acendrado espírito de oração, onde, devem estar presentes:

- Primeiramente, a certeza de estar indo ao encontro da vontade de Deus
para aquela vida e para o ministério cristão;
- Em segundo lugar, a certeza de estar com a imposição das mãos, rogando efetivamente a presença do Espírito Santo na vida dos que estão sendo consagrados;
- Em terceiro lugar, o compromisso de estar, diante de Deus, sempre lembrando em suas orações por aqueles que estão sendo enviados à obra do Senhor!


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a uma vida de oração em minha igreja. Que eu assim a ajude a ter um verdadeiro espírito de comunhão cristã.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma oração de libertação

A doutrina bíblica da oração
A oração após os tempos bíblicos


Uma oração de libertação

Leitura diária:
Salmo 42.1-11
Leitura da Bíblia em um ano: Salmos, capítulos 119.161-176, 120 e 121

Sim, foi isto que aconteceu com a igreja cristã. Liberta das amarras da igreja oficial, embora esta vá reagir com a Inquisição se tornando mais intensa, perseguindo, torturando e matando mesmo os crentes que se declaravam fiéis a esta nova existência na presença de Deus, sem a necessidade de um tutor, o fato verdadeiro é que os crentes vão passar a ter livre acesso ao Pai.

A Bíblia não está mais trancada nos monatérios e conventos... O seu texto já não está mais restrito a uma língua que muitos consideravam "morta". Ela agora podia ser lida e pregada no idioma de cada povo. Com isto, as idéias reformistas foram se desenvolvendo e os novos tempos chegaram.


Digamos que o texto do salmo 42 inspirou a todos aqueles que viveram esta época, como uma oração coletiva que se alastrava pelo mundo:


"Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo". Sl 42.1,2

Assim, a vida cristã passou a ter um novo patamar. Aquele viver monitorado pelo clero, que tanto católico como protestante, ditavam normas e cobravam indulgências, foi ficando no passado e a igreja cristã ganhou ares mais liberais, permitindo ao crente que ele mesmo, se tornasse mentor de sua vida santa e separada. Em contato direto com o Pai, ele podia orar para pedir, agradecer, interceder. A "reza" oficial vai perdendo seu efeito, ficando a critério de cada pessoa, em decorrência do seu maior e melhor relacionamento com o Pai, fazer a sua oração de fôro íntimo, sem os ditames de uma prece decorada.

O crente, passou a dirigir-se diretamente ao Pai, levando a ele todo o seu sentir e querer. Os versículos finais do salmo testemunham o sentimento que deve ter inspirado a muitos crentes do passado, nas orações que pronunciavam em face das dificuldades e contrariedades da vida: "Por que estás abatida, ó minha alma, e porque te perturbas dentro de mim? Espera em Deus... Ele que é o meu socorro e o meu Deus." Sl 42.1,2




Oração para o dia:
Concede-me, Senhor, esta mesma disposição do salmista em estar na tua presença, para rogar por teu amor e agradecer a bênção recebida.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A oração necessária

A doutrina bíblica da oração
A oração e suas formas de expressão


A oração necessária

Leitura diária: Efésios 6.10-20
Leitura da Bíblia em um ano: Provérbios, capítulos 2, 3 e 4

Todos nós temos sabido de pessoas que, em cada uma de nossas igrejas, se dedicam com amor e carinho ao ministério da intercessão. Na maioria das vezes não são líderes ou supervisores de qualquer trabalho, mas sim pessoas que anônima e devotadamente, oram pelas outras. Quase sempre são mulheres,senhoras que o Senhor desperta para este santo mister.

De tal maneira essas pessoas se distinguem neste ministério, que muitos irmãos e irmãs, quando diante de algum problema ou situação mais aflitiva se lembram e falam uns para os outros: - Vamos pedir que a irmã fulana, ore por isto, por nós, por este problema, enfim. Temos sabido de senhoras que oram dias a fio, por pedidos que lhe são feitos e que depois se regozijam com aqueles que foram beneficiados pela bênção do Senhor para aquilo que pediam.

Esta é a oração que chamamos necessária. Necessária, porque estamos diante de uma situação de fato, maior ou menor, material, física ou espiritual, que exige do crente, espírito de oração, poder espiritual para superar o problema e enfim, ultrapassar o difícil momento.

Paulo em sua carta aos efésios nos ensina sobre este tipo de oração, quando ele mesmo se sentiu necessitado de tal prece e pediu aos crentes em Éfeso:

"... Com toda a oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica por todos os santos e por mim." Ef 6.18,19

Paulo sentia esta necessidade. A necessidade dos crentes que com ele enfrentavam situações difíceis de perseguição e sofrimento. Sentia esta necessidade para ele próprio, para que o Senhor lhe desse a inspiração para pregar o Evangelho de Cristo, com intrepidez e objetividade.

Será que hoje estamos sentindo essa necessidade?... De que orem por nós?... Será que estamos tão auto-suficientes que nos sentimos inferiorizados quando pedimos a outros que orem por nós?... Paulo, o grande, assim o fazia!


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a um espírito de humildade tal, que eu não me sinta pequeno ou inferior quando peço aos meus irmãos e igreja que orem por mim.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A providência de Deus sendo lembrada na oração

A doutrina bíblica da oração
A ministério da oração em sua vida


A providência de Deus sendo lembrada na oração

Leitura diária: Salmo 145
Leitura da Bíblia em um ano: Provérbios, capítulos 17, 18 e 19

Dada a evolução técnica e científica que a humanidade adquiriu, o ser humano passa a não ver mais a mão de Deus em tudo que o cerca.

- Atribui a luz elétrica à Thomaz Edson, o mago que a desenvolveu...
- O telefone a Graham Bell que o concebeu...
- A penicilina ao Dr. Fleming que a inventou...
- A erradicação da paralísia infantil ao Dr. Salk...

E assim vão se esquecendo da presença de Deus em tudo isto, desconhecendo que esses nomes, como milhares de outros inventores, foram apenas meros instrumentos dentro do plano da providência de Deus para o bem-estar da sua criatura humana. Mais uma vez, Davi vai nos fazer lembrar e pensar em como o dedo de Deus se faz presente em tudo que nos cerca e nos conduz hoje.

- Vendo essas maravilhas que acima mencionamos, podemos exclamar como Davi: "Grande é o Senhor, e mui digno de ser louvado; e a sua grandeza
é insondável."
- Como Davi, deveríamos passar para os nossos filhos este sentimento de apreciação inaudita pela providência divina: "Uma geração louvará as tuas obras à outra geração, e anunciará os teus atos poderosos."
- Como o salmista deveríamos refletir um pouco mais quando contemplamos a beleza desta natureza: "Na magnificência gloriosa da tua majestade e nas
tuas obras maravilhosas meditarei;
- Olhando para os descaminhos desta humanidade, deveríamos como Davi meditar um pouco na paciência do Senhor para com o homem: "Bondoso e
compassivo é o Senhor, tardio em irar-se, e de grande benignidade."
- Diante dos cataclismas climáticos que anunciam que o fim está próximo, devemos pensar como o salmista: "O teu reino é um reino eterno; o teu domínio dura por todas as gerações." Finalmente, para nos dar segurança num mundo que se esfacela, oremos tendo a certeza do salmista:

"Perto está o Senhor de todos os que o invocam,
de todos os que o invocam em verdade."

Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a uma vida de oração onde a cada dia eu agradeça o teu amor providencial para comigo e para com os meus queridos.

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A gratidão como disciplina de oração

A doutrina bíblica da oração
A ministério da oração em sua vida


A gratidão como disciplina de oração

Leitura diária: Salmo 144
Leitura da Bíblia em um ano: Provérbios, capítulos 14, 15 e 16


Se há um tema que deve estar sempre presente em nossos momentos de oração, este é o da gratidão. Sem dúvida, podemos separar algumas orações para determinadas situações especiais, dando ênfase a esses motivos quando as pronunciamos, mas em nenhuma delas devemos deixar de agradecer ao Senhor, ainda que apenas numa palavra introdutória, mas esta deve ser a realidade marcante em nossas orações: a ação de graças.

O salmista que também é Davi neste Salmo, nos fala da proteção de Deus a ele e da gratidão que deve ao Senhor por isto, de uma forma que nos toca também, embora separados por tantos e tantos séculos:

- Diante das lutas que temos a enfrentar, podemos exclamar com confiança, tal como salmista: "Bendito seja o Senhor, minha rocha, que adestra as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra;"
- Face a grandiosidade de Deus diante da nossa fragilidade, podemos reconhecer humildemente como Davi: "Ó, Senhor, que é o homem, para que tomes conhecimento dele, e o filho do homem, para que o consideres?
- Em assim vivendo, podemos louvar como o salmista: "A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com a harpa de dez cordas te cantarei louvores."
- Olhando para as nossas famílias, devemos rogar como ele o fez: "Sejam os nossos filhos, na sua mocidade, como plantas bem desenvolvidas, e as nossas filhas como pedras angulares lavradas, como as de um palácio."
- Vendo o noticiário nacional e percebendo o quanto precisa o nosso país voltar-se para Deus, podemos clamar como Davi: "Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo Deus é o Senhor!"

A verdade é que se não fora a presença do Senhor em conduzir-nos e guardarnos, sem dúvida, não poderíamos sobreviver, pois ele é:

"... O meu refúgio e minha fortaleza, meu alto retiro e meu libertador, escudo meu, em quem me refugio."

Por tudo isto é que a gratidão deve estar sempre presente em nossa oração.


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a meditar ao final de cada dia nas bênçãos que recebi de tuas mãos a fim de que possa agradecê-las em minha oração.

Meditação extraída do site: www.juerp.org.br

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A oração de submissão

A doutrina bíblica da oração
A oração e suas formas de expressão

A oração de submissão


Leitura diária: Lucas 18.9-14
Leitura da Bíblia em um ano: Salmos, capítulos 143, 144 e 145


Uma das coisas que não mudou com o passar do tempo, foram as formas de expressão da oração. O crente em todo o tempo, sempre orou e vai orar, de acordo com as circunstâncias e as motivações que o envolvem:

- Abraão orou pedindo pelo perdão de Deus para os justos em Sodoma;
- Moisés orou intercedendo pelo povo de Israel;
- Davi orou confessando o seu pecado;
- Salomão orou louvando a Deus pela construção do templo;
- Esdras orou convocando o povo à confissão de pecados;
- Zacarias orou agradecendo a revelação que recebera.

Nos dias de hoje, os crentes continuam orando por estes e outros motivos e dessas e de outras formas. Cristo, em uma de suas parábolas, nos ensinou sobre uma forma de expressão da oração das mais significativas: a oração de submissão ao Senhor Deus. Foi na parábola chamada "do fariseu e do publicano".

Todos nós a conhecemos e como crentes do presente século, devemos lembrar-nos de praticá-la também. Dois homens foram ao templo para orar. Um deles julgando-se mais santo e crente do que os outros, orou com orgulho, pretensão e preconceito. O outro, humilde e submisso, puramente se colocou diante de Deus em sua pequenez e humildade para rogar o beneplácito divino.

O Senhor Jesus, diz-nos então, completando a lição:

"Digo-vos que este homem desceu justificado para sua casa, e não aquele,porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado, mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado." Lc 18.14

Será que com os recursos e benefícios que temos recebido das mãos do Pai, não nos estamos tornando como igreja, um tanto pretenciosos e ufanistas em nossas orações?... Será que não nos estamos exaltando demais?... Quem sabe não estejamos precisando de uma boa dose da humildade e da submissão que o publicano demonstrou em sua oração.


Oração para o dia:

Conduz-me, Senhor, a uma vida de plena submissão ao teu poder e amor sobre o meu viver, de forma que eu tenha sempre sobre mim a tua mão.

domingo, 9 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Um assunto permeado pela oração

A doutrina bíblica da oração
A oração na igreja hoje

Um assunto permeado pela oração


Leitura diária: Atos dos Apóstolos 15.6-11
Leitura da Bíblia em um ano: Filipenses 2 a 4 e Colossenses 1 e 2


Muitas vezes podemos julgar que o espírito de oração de uma igreja se mede pelo número ou intensidade emocional que as orações pronunciadas em público pelos seus membros, carregam em suas palavras. Há igrejas, inclusive, que parecem querer demonstrar isto, pelo número de "améns", "aleluias" ou "ó, Deus", que são pronunciados pelos demais crentes entrecortando as frases da oração audível.

Isto, não é verdade. Pode até ser, em alguns casos, mas não é uma verdade absoluta. Muitas vezes, uma igreja que ora em silêncio possui mais espírito de oração do que aquela que faz do momento de oração, uma algaravia sem fim.

A realidade é que numa congregação de 100 pessoas, quando uma delas ora, apenas uma oração sobe aos céus, aquela pronunciada pelo irmão que ora, embora coadjuvada e amparada, talvez, pois mais 99 irmãos que acompanham juntos a mesma oração. No entanto, quando esta mesma igreja se põe em momento de oração silenciosa, se seus membros estão real e sinceramente em comunhão com o Espírito de Deus, 100 diferentes orações estarão subindo ao trono de graças do Senhor Deus, simultaneamente.

A oração silenciosa, quando praticada pela igreja com verdadeiro espírito de oração é uma oração coletiva de grande poder. No texto de nossa leitura de hoje, podemos depreender que a primeira igreja cristã,reunida na cidade de Jerusalém, estava assim em comunhão com Deus.Um assunto tão delicado e complexo como este que lemos hoje, ser tratado pela igreja primitiva sem que se mencione a oração audível nenhuma vez, e chegar-se à conclusão positiva que se chegou, somente mesmo por obra e feito do Espírito Santo de Deus. Isto, podemos depreender das palavras que conduzem o tema. Em realidade espiritual, aquele assunto tão complicado para a igreja em Jerusalém, estava todo ele, permeado pelo espírito de oração como um todo.

"E Deus, que conhece os corações...dando-lhes o Espírito Santo... purificando os seus corações pela fé...Então toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a desenvolver em minha vida, o poder da oração em silêncio.Que eu possa falar contigo com o silêncio dos meus lábios.

sábado, 8 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A oração de consagração

A doutrina bíblica da oração
A oração na igreja hoje

A oração de consagração


Leitura diária: Atos dos Apóstolos 13.1-3
Leitura da Bíblia em um ano: Salmos, capítulos 140, 141 e 142


Mais ou menos o mesmo que aconteceu quando lemos o início do capítulo 6 deste livro de Atos dos Apóstolos, na quarta-feira, vai se verificar hoje também no início deste capítulo 13. Lá como cá, veremos a igreja primitiva orando para a consagração específica de alguns dos seus integrantes para uma obra em especial que a igreja iria realizar.

Ali, foi para o diaconato, após a escolha de sete dos membros da igreja em
Jerusalém para ajudarem os apóstolos em sua missão específica de pregação do Evangelho. Aqui será para a obra de evangelização do mundo que Paulo e Barnabé iriam realizar designados que foram pelo Espírito Santo de Deus para esta missão.

O importante, a ressaltar aqui, é que tal como no versículo 6 ali, vai se repetir o mesmo aqui no versículo 3:

"Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram." At 13.3

A igreja de Cristo dos dias de hoje precisa manter acesa esta noção de honra e responsabilidade que a igreja primitiva nos transmite. O fato de resolver encaminhar, direcionar ou mesmo enfim, designar formalmente, um de seus membros, para algum ministério especial, deve ser revestido sempre de muita solenidade e espiritualidade.

Qualquer decisão neste sentido deve ser feita tomada sempre pela igreja,
com um acendrado espírito de oração, onde, devem estar presentes:

- Primeiramente, a certeza de estar indo ao encontro da vontade de Deus
para aquela vida e para o ministério cristão;
- Em segundo lugar, a certeza de estar com a imposição das mãos, rogando efetivamente a presença do Espírito Santo na vida dos que estão sendo consagrados;
- Em terceiro lugar, o compromisso de estar, diante de Deus, sempre lembrando em suas orações por aqueles que estão sendo enviados à obra do Senhor!


Oração para o dia:
Conduz-me, Senhor, a uma vida de oração em minha igreja. Que eu assim a ajude a ter um verdadeiro espírito de comunhão cristã.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma oração de libertação

A doutrina bíblica da oração
A oração após os tempos bíblicos


Uma oração de libertação

Leitura diária:
Salmo 42.1-11
Leitura da Bíblia em um ano: Salmos, capítulos 119.161-176, 120 e 121

Sim, foi isto que aconteceu com a igreja cristã. Liberta das amarras da igreja oficial, embora esta vá reagir com a Inquisição se tornando mais intensa, perseguindo, torturando e matando mesmo os crentes que se declaravam fiéis a esta nova existência na presença de Deus, sem a necessidade de um tutor, o fato verdadeiro é que os crentes vão passar a ter livre acesso ao Pai.

A Bíblia não está mais trancada nos monatérios e conventos... O seu texto já não está mais restrito a uma língua que muitos consideravam "morta". Ela agora podia ser lida e pregada no idioma de cada povo. Com isto, as idéias reformistas foram se desenvolvendo e os novos tempos chegaram.


Digamos que o texto do salmo 42 inspirou a todos aqueles que viveram esta época, como uma oração coletiva que se alastrava pelo mundo:


"Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo". Sl 42.1,2

Assim, a vida cristã passou a ter um novo patamar. Aquele viver monitorado pelo clero, que tanto católico como protestante, ditavam normas e cobravam indulgências, foi ficando no passado e a igreja cristã ganhou ares mais liberais, permitindo ao crente que ele mesmo, se tornasse mentor de sua vida santa e separada. Em contato direto com o Pai, ele podia orar para pedir, agradecer, interceder. A "reza" oficial vai perdendo seu efeito, ficando a critério de cada pessoa, em decorrência do seu maior e melhor relacionamento com o Pai, fazer a sua oração de fôro íntimo, sem os ditames de uma prece decorada.

O crente, passou a dirigir-se diretamente ao Pai, levando a ele todo o seu sentir e querer. Os versículos finais do salmo testemunham o sentimento que deve ter inspirado a muitos crentes do passado, nas orações que pronunciavam em face das dificuldades e contrariedades da vida: "Por que estás abatida, ó minha alma, e porque te perturbas dentro de mim? Espera em Deus... Ele que é o meu socorro e o meu Deus." Sl 42.1,2

quinta-feira, 6 de setembro de 2012


MEDITAÇÕES DIÁRIAS - O líder em oração

A doutrina bíblica da oração
A oração na igreja hoje

O líder em oração
Leitura diária:
Atos dos Apóstolos 10.9-23
Leitura da Bíblia em um ano: Salmos, capítulos 134, 135 e 136

O texto de hoje nos traz um ensinamento de sublime profundidade espiritual para a liderança de nossas igrejas modernas. O que nós vamos ler sobre Pedro, nos evidencia que o primeiro líder da igreja primitiva, tinha em seu dia uma hora separada para oração. A leitura do primeiro versículo de nosso diário (10.9), nos ensina isto:

" No dia seguinte, indo eles seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado para orar, cerca da hora sexta."

Parece-nos que estamos diante de um hábito regular ou sistemático que a igreja cristã na pessoa de seu líder, herdou do judaismo: hora certa para oração. Pedro estava hospedado numa casa que ficava à beira-mar. Podia ter-se aproveitado para tirar uma soneca neste horário do meio-dia. Já tendo feito a refeição do dia, podia fazer a sesta, contemplando o belo panorama do terraço da casa de Simão, o curtidor. Afinal de contas o mar do Mediterrâneo que tinha à sua frente, devia rutilar de tão azul que era e é, e ele podia ficar descortinando esta beleza sem par.

No entanto, não foi isto que ele fez. Ele subiu para o eirado para orar. Ele tinha o seu momento de oração a sós com o Pai. Ele se auto-disciplinava para isto. Ele não permitia que outros compromissos lhe impedissem o tempo para estar em oração com o seu Mestre e Senhor Jesus Cristo.

Nossos pastores hoje, parece que não têm muito tempo para orar desta forma.O seu tempo é muito consumido pela leitura de comentários e dicionários bíblicos,pela montagem de teses de mestrado e de doutorado, pelas visitações que a igreja lhe impõe, pelas consultas aos "sites" para visitar os "blogs", os "facebooks", os "twiters" que contêm tanta coisa interessante e que pode ser útil no próximo sermão, preparação para a qual dará também um bom tempo de seu dia. Além disto, ele tem que dar uma assistência à família e ver o noticiário televisivo do dia também...

Será que depois de tudo isto sobra tempo para a oração?... Será que os nossos pastores estão subindo ao "eirado" hoje para orar?... Será que os nossos líderes espirituais estão tirando do seu dia o tempo para a "hora da oração"?




Oração para o dia:
Concede-me, Senhor, a benção de ter tempo em meu dia para estar em oração contigo. Que, líder ou não, eu tenha em meu lar ou trabalho o meu lugar de oração.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Decidindo sob o espírito de oração

A doutrina bíblica da oração
A oração na igreja hoje


Decidindo sob o espírito de oração



Leitura diária: Atos 6.1-7
Leitura da Bíblia em um ano: Salmos, capítulos 131, 132 e 133

A igreja dos tempos de hoje tem muitos recursos, e recursos de toda espécie à sua disposição para ajudá-la na tomada de decisões e encaminhamento de assuntos os mais complexos. O conhecimento técnico, administrativo, eclesiástico posto à disposição de nossas igrejas é muito farto. A tecnologia da informação e, principalmente, os subsídios advindos da informática, dotaram todas as nossas organizações de opções e alternativas as mais variadas para respaldar adequadamente as decisões que a igreja tenha que tomar em qualquer âmbito de sua atividade eclesiástica.

Por isso, talvez, estejamos vendo nossas igrejas tomando decisões sobre seu crescimento material, ampliação de ministérios, missão e visão, sistemas educacionais e missionários, evangelização, muito embasadas sob todos os aspectos técnicos, materiais e operacionais possíveis. Depois de estudadas todas as hipóteses e alternativas sob os mais diversos prismas administrativos é que a decisão é tomada sob os auspícios de uma conscientização de que tudo foi feito da melhor forma possível.

A nossa igreja primitiva não tinha esses recursos... Não tinha pessoal gabaritado para todas as áreas da técnica e do saber... Não tinha tecnologia, nem equipamentos de última geração... Não tinha sequer um duplicador a alcool, quanto mais um PC de ampla memória e inúmeros gigabyte s.

O que, no entanto, superava todos esses obstáculos que esta carência lhe podia impor, era que ela decidia ontem, como toda igreja moderna deve decidir hoje. Ela o fazia sob o império do espírito de oração que predominava em todos os corações. Quando lhe surgiu o primeiro grande problema de ordem interna, os seus líderes nos deram uma lição que não pode ser esquecida nem subestimada pela igreja de hoje. Será que diante dos problemas que se antepõem à nossa igreja estamos decidindo sob o mesmo espírito de oração da igreja primitiva?(At 6.4,6)

"Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra... e os apresentaram perante os apóstolos; e estes, tendo orado, lhes impuseram as mãos."



Oração para o dia:
Concede-me, Senhor, um tal sentimento de dependência, que mesmo diante de todo o saber científico que tenho para decidir, eu nunca me esqueça de orar.

terça-feira, 4 de setembro de 2012


MEDITAÇÕES DIÁRIAS - A oração pretenciosa

A doutrina bíblica da oração
A oração e suas formas de expressão

A oração pretenciosa


Leitura diária: Lucas 20.45-47
Leitura da Bíblia em um ano: Salmos, capítulos 146, 147 e 148


Uma das atitudes mais difíceis com as quais temos que conviver, às vezes, em sociedade, e até mesmo, infelizmente, em nossas igrejas, é aquela do indivíduo pretencioso e orgulhoso. Ele se julga sempre o melhor de todos. Espera ser ouvido e sempre dando a última palavra. É aquele que não se furta ao autoelogio e muitas vezes provoca os momentos para que a sua superioridade se torne visível e em foco. Ele preza muito estar sempre sob os holofotes da fama e nas vitrines da admiração e soberba.

O pior, é que muitas vezes, tais pessoas nem mesmo se apercebem do ridículo a que se expõem, quando se colocam perante a congregação como se fossem os únicos sabedores da verdade e da solução. Cristo, conhecendo o coração humano, reconhecia tais situações e em um determinado momento, vai ensinar sobre a soberba dessas pessoas que não leva a lugar algum, do ponto de vista espiritual, muito pelo contrário, condenam-se a si próprias.

No texto de nossa leitura diária, Cristo vai perceber esta prosápia que era praticada em Jerusalém por algumas autoridades religiosas e vai fazer em função disto, uma advertência muito clara sobre a fatuidade de tais atitudes:

"Guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas, e gostam das saudações nas praças, dos primeiros assentos nas sinagogas, e dos primeiros lugares nos banquetes; que devoram as casas das viúvas, fazendo por pretexto longas orações." Lc 20.46,47

Esta é a vida santa da boca para fora... Aparenta santidade, mas não é... Ilude a alguns com a sua aparência, mas não a Deus... Ostenta uma pureza de vida e santidade de propósitos que na realidade não tem em seu viver.

A oração pretenciosa não pode fazer parte do "menu" do crente verdadeiro.Como santos de Deus, temos que reconhecer as nossas limitações e ainda que reconhecendo humildemente os pontos positivos que possamos ter em nossa personalidade e conduta, não os ostentemos com orgulho e ar superior, mas sim, os exerçamos para o bem dos outros e em humildade de espírito.


Oração para o dia:

Conduz-me, Senhor, a uma atitude de humildade e equilíbrio cristão, de forma que os meus atributos pessoais sejam ofuscados por teu brilho.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

MUSICAL AMIGO DE DEUS - Coral das Crianças da TIBI










Neste domingo dia 02 de Setembro, foi apresentado em nossa igreja mais um musical do Coral Kaires, coral este regido pela diaconisa irmã Marisa.  Parabéns a todos os envolvidos por este sucesso.
Logo após o Pastor Walber Fernandes falou sobre o TIAGO 2:23 "e se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus", no qual fala sobre a amizade entre Abraão e Deus.

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma igreja de oração

A doutrina bíblica da oração
A oração na igreja hoje
  Uma igreja de oração

Leitura diária: Atos dos Apóstolos 2.41-47
Leitura da Bíblia em um ano: Salmos, capítulos 125, 126 e 127

Quando colocamos como título de nossa primeira meditação desta nova semana em que estaremos estudando "a oração na igreja de hoje" a expressão "uma igreja de oração", é porque vamos destacar como leitura bíblica, aquilo que aconteceu na primeira igreja cristã primitiva, aquela que se reuniu em Jerusalém logo depois da morte, ressurreição e ascensão do Senhor Jesus.

Sim, isto porque como temos a Bíblia como "nossa única regra de fé e conduta", é dela que devemos retirar os princípios basilares que vão orientar nossas vidas como crentes e membros de uma igreja que se diz seguidora da Palavra de Deus. Assim, logo em seu início, vamos ver como a igreja que nos deve servir de modelo como congregação dos santos, se comportava e conduzia em termos do ministério da oração. O capítulo 2.41,42 de Atos do Apóstolos nos conta o seguinte:

"De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações."

O que gostaríamos de destacar do texto é exatamente o seu final. Aquela era verdadeiramente, uma igreja de oração, pois como lemos, seus membros, mais de três mil almas, "perseveravam... nas orações".

A igreja de Cristo, foi chamada por ele mesmo de "casa de oração". Hoje, quando damos existência às nossas modernas igrejas, devemos ter como lema a ordem imposta por Cristo aos vendilhões, levitas e sacerdotes do templo em Jerusalém: "A minha casa será chamada casa de oração", e não, de cânticos por melhores que sejam, de sermões por mais profundos que pareçam, de ensino mesmo que bíblico.

A igreja de Cristo de hoje, nesses tempos de tantos modernismos eclesiásticos, deve se caracterizar e se identificar por ser local de oração, o lugar em que os crentes se reunam para cantar, ouvir sermões, estudar a Bíblia, mas principalmente para orar, perseverar em oração, como o seu fundador e criador lhe designou.



Oração para o dia: Concede-me, Senhor, a bênção de ser um integrante do ministério da oração em minha igreja. Que eu possa contribuir para que ela seja "casa de oração".