segunda-feira, 30 de abril de 2012

TURMA SIAO - Nascer de Novo

ANIVERSARIO DA SEMANA - PARABÉNS !!!

ATOS DOS APÓSTOLOS - De Jerusalém a Roma

ATOS DOS APÓSTOLOS | De Jerusalém a Roma
INTRODUÇÃO - A questão do autor
O autor começa dizendo “fiz o primeiro tratado, ó Teófilo” (1.1). Com esta frase, somos remetidos ao Evangelho de Lucas 1.3, onde o evangelista dedica sua obra a um “excelentíssimo Teófilo”. O adjetivo indica alguma autoridade romana, presumivelmente um militar. A nota de rodapé da King James comenta que Teófilo (“querido por Deus” ou “que ama a Deus”, em grego e latim) “foi um militar de alta patente do exército romano que, convertido ao Senhor, patrocinou a pesquisa e publicação deste relatório fiel sobre a vida e a obra de Jesus” . Assim, é possível deduzir que o autor de Atos é o mesmo autor do Evangelho de Lucas, embora em momento algum ele decline seu nome em qualquer uma das duas obras.

Eusébio, autor de “História Eclesiástica”, obra datada por volta do ano 235 de nossa era, atribui a Lucas a autoria do Evangelho que leva seu nome e do livro de Atos. Mas já ao redor do ano 200, Tertuliano, um dos líderes da igreja, havia mencionado a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e a oração de Pedro no eirado (At 10.9) como constantes no comentário de Lucas (que se entende ser o livro de Atos). Mas a informação mais antiga a favor da autoria de Lucas para o terceiro Evangelho e Atos vem do “Cânon Muratoriano” ou “Cânon Muratório”, uma obra datada em cerca de 170 de nossa era, que declara, especificamente, que Lucas escreveu os dois livros. Parece que a igreja primitiva não nutriu dúvida de que Lucas fosse o autor do terceiro Evangelho e do livro de Atos.

Além disto, temos a questão do estilo literário. Segundo Oscar Cullmann, considerando os dois livros, “o vocabulário, a linguagem, o estilo e as idéias teológicas são os mesmos” . A obra é de Lucas e o plano de trabalho é o mesmo. Há, claramente, uma seqüência entre os dois. O que Jesus disse que a igreja deveria fazer (Mt 28.19), ela faz neste livro.

Em Colossenses 4.14, lemos que Lucas estava com Paulo, que o chama de “médico amado”. Lucas mostra interesse e conhecimento das doenças (Lc 4.38; 8.43-44; At 3.7; 12.23; 13.11; 20.7-11 e 28.3-8). Podemos, então, compreender que há um relacionamento entre Paulo que, como modelador das igrejas tinha muitas informações, e Lucas. Este acompanhou o apóstolo em alguns momentos, como o texto bíblico deixa claro. E Fabris, em uma obra sobre Paulo, faz esta observação bem pertinente:

“A comparação entre o que Paulo diz e o relato lucano nos Atos pode ser feita numa sinopse em que a ordem de sucessão dos fatos referidos por um se enquadra com a ordem de sucessão dos fatos apresentada pelo outro” .

Fabris reconhece divergências, mas elas parecem ser mais de interpretação pessoal feita pelos dois (Paulo e Lucas) do que diferença de substância dos eventos. Isto vem corroborar a idéia de que Paulo estava entre as fontes de que Lucas se valeu para compor, se não o Evangelho, pelo menos o livro de Atos.

Uma questão deve ser levantada sobre o título do livro, “Atos dos Apóstolos”. Quais apóstolos, exatamente? O livro não narra as atividades de todos eles. Não é um relato das atividades dos doze. Pedro, o apóstolo mais falante e que parecia ser o líder, desaparece de cena depois do capítulo 15. Tiago, irmão de João, tem a morte anunciada em Atos 12, e nada mais é dito sobre ele. Tiago, que era o pastor da igreja de Jerusalém, faz uma proposta em Atos 15.13-21, e depois também desaparece. Paulo surge como Saulo, em 7.58, ocupa a maior parte do espaço, mas fica claro que o livro não é uma biografia sua.

Na realidade, o personagem principal é o Espírito Santo. Vejam-se as passagens de 2.4, 5.9, 5.32, 7.55, 8.15 e 39, entre muitas outras. Por isso, um título melhor para o livro é Atos do Espírito Santo. Cullmann diz que o livro de Atos mostra “a ação poderosa do Espírito Santo na primeira comunidade cristã, e por ela, no mundo em redor” . O Espírito age na igreja e, por meio dela, age no mundo. Ele é a figura principal do livro, dando testemunho de Jesus e impulsionando a obra missionária pelo mundo.

Pierson escreveu uma excelente obra sobre o livro de Atos em que emprega como eixo hermenêutico (o fio condutor para se entender o sentido do livro) a promessa de Jesus de enviar o Espírito Santo. Ele liga esta promessa à descida do Espírito, em Atos 2 e, a partir daqui, interpreta todo o livro pela ação do Espírito. A obra tem onze capítulos, contando a conclusão, e em todos eles o Espírito é o tema central e o sujeito do título. Ele começa seu livro com o discurso de Jesus sobre a vinda do Consolador, e delineia sua linha de interpretação, dizendo que “o curioso e significativo é que aquilo que encontramos no evangelho, em forma de preceitos ou ensinos, reaparece em Atos na forma de prática ou exemplo” .

Em outras palavras, no Evangelho, temos o ensino e os conceitos exarados por Jesus sobre o Espírito, prometendo sua vinda. Em Atos, temos o relato da sua vinda e a descrição de seu ministério e seus atos. Por isso, ele defende a idéia de que o melhor título do livro é “Atos do Espírito Santo”. Uma melhor conexão entre os evangelhos e Atos pode ser exposta assim: Mateus é o Evangelho do Rei, Marcos é o Evangelho do Servo, Lucas é o Evangelho do Filho do Homem, João é o Evangelho do Filho de Deus e Atos é o Evangelho do Espírito Santo, embora não narre a vida de Jesus. Mas, curiosamente, em Atos há pouquíssimas referências aos Evangelhos. Há apenas uma citação textual que Jesus fez, durante sua vida na terra: “Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber” (At 20.35).
(Continua)

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma afirmação convincente

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (4) - A verdadeira liberdade cristã


Leitura diária:
Gálatas 5.1-6
Leitura da Bíblia em um ano: 2Samuel, capítulos 22, 23 e 24

O que ele, Paulo, estava ensinando aos gálatas e por extensão a nós é que se quisermos viver longe da vida de pecado, não andemos buscando cumprir programas, regulamentos, regras, “isto posso, aquilo não posso”, a lei, enfim, mas vivamos guiados pelo Espírito de tal forma que não precisaremos nos preocupar com tais itens, porque simplesmente o Senhor nos guia e nos faz evitar o pecado.

Daí a palavra tão categórica dele quanto à validez nenhuma da circuncisão
para a salvação: “... se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos adiantará”, para completar com mais ênfase ainda sobre o fracasso da lei diante da graça de Cristo: “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei..” A crescenta ainda: "da graça decaistes", isto é, aqueles que assim procediam, deixavam o estado de liberdade em Cristo, para voltarem à escravidão da lei.

O que Paulo estava querendo ensinar aos crentes na Galácia, especialmente aos crentes egressos do judaísmo é que com a conversão a Cristo, eles haviam deixado a escravidão do ritualismo e do sacrifício para abraçarem a liberdade do evangelho e da salvação em Cristo. Não há comparação entre esses dois estados: perdido ou salvo, morto ou vivo, inferno ou céu.
O versículo com que o apóstolo abre o capítulo é fundamental para este
entendimento:

"Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente ao jugo de escravidão." Gl 5.1

Assim deve o crente viver em observância àquilo que a lei de Deus aponta
como bom, correto, adequado, simplesmente, porque sendo um cidadão dos céus deva viver esta vida com santidade, justiça e benignidade para com o próximo, sem que isto represente para ele, estar buscando a salvação eterna, pois esta, só é alcançada, pela graça de Cristo, pela fé no poder remidor do Senhor, Deus e Pai de todos nós.

Oração para o dia:
Prepara-me, Senhor, para viver os meus dias de acordo com o teu querer, não para assim, adquirir a salvação, mas apenas para retribuir a graça que me deu.

domingo, 29 de abril de 2012

AJUDE OS ANIMAIS A CHEGAR À ARCA DE NOÉ.


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MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma argumentação final

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (3) - A nova condição do salvo

Leitura diária: Gálatas 4.29-31
Leitura da Bíblia em um ano: João, capítulos 13 a 17

Continuando no mesmo tema, o apóstolo encerra o capítulo confirmando tudo aquilo que procurou demonstrar em sua alegoria, com duas declarações e uma citação do Antigo Testamento A citação é de Gênesis 21.10-12:

"Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre"

Embora a palavra acima expresse a vontade de Sara, era essa também a
ordem divina. Tanto que Abraão se condoeu por Ismael e Agar, e o próprio
Senhor vem e confirma a determinação, embora consolando-o quanto à perda do filho da escrava. A verdade então que Paulo transmite aos crentes judaizantes é que desde aquela época da história do povo de Deus, essa luta se deu, entre os filhos de Sara e os filhos de Agar, os filhos da promessa e os filhos da carne, os filhos da lei e os filhos da graça:

"Mas como naquele tempo o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim é também agora." Gl 4.29

Ou seja, o que acontecia entre os crentes convertidos do judaismo ao
cristianismo na Galácia, ocorreria, como ocorreu em outras regiões onde a nova do Evangelho chegou. A liberdade cristã contrariava o espírito legalista e formal dos ortodoxos, que não aceitavam que os ritos da lei deixassem de ser observados. Dizem alguns comentaristas que isto se tornou tão evidente, que  houve necessidade no plano de Deus, que alguém escrevesse uma carta  inspirada por Deus mesmo, a Epístola aos Hebreus, a fim de por um ponto final na discussão. Paulo coloca este ponto final aqui, quando exclama e escreve:

"Pelo que, irmãos, não somos filhos da escrava, mas da livre". Gl 4.31

Oração para o dia: Prepara-me, Senhor, para viver o teu Evangelho sem a opressão de regras ou normas, mas sim, pelo prazer que me dá em seguir a tua vontade.

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Confirmando a alegoria

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (3) - A nova condição do salvo

Leitura diária: Gálatas 4. 26-28
Leitura da Bíblia em um ano: 2Samuel, capítulos 19, 20 e 21
Paulo encerrou o texto que lemos ontem com uma espécie de alegoria, chamando atenção para a comparação que fez entre os nascimentos de Ismael e de Isaque. O objetivo era deixar claro que enquanto um deles provinha da vontade humana, chamado por isso mesmo de carnal, já que Sara foi quem providenciou com sua serva Agar o nascimento do primeiro, o segundo fora resultado da esperança e fé de Abraão numa promessa que se cumpriria cerca de 25 anos depois, num tempo, em que, as mulheres já não seriam férteis para a concepção de um feto em seu útero.

Ele queria com este argumento, comprovar para os judaizantes que, agora,  com Cristo, eles deveriam se considerar filhos da promessa, portanto, libertos da lei, e não filhos da carne, portanto, presos à lei. Começa comparando a Jerusalém celestial à Jerusalém terrena:

"Agar, corresponde à Jerusalém atual [terrena]... Mas a Jerusalém que é de cima [a de quem provém Isaque], é livre; a qual é nossa mãe [Sara]. Gl 4.25,26

E, para comprovar isto, vai ao Antigo Testamento (Is54.1): "Alegrate, estéril,  que não dás a luz; esforça-te e clama, tu que não estás de parto; porque mais são os filhos da desolada [Sara] do que as que tem marido [Agar]". Podendo assim, completar com ênfase, para eles, crentes judeus na Galácia:

"Ora, vós, irmãos, sois filhos da promessa, comoIsaque" Gl 4.28.

Para desarraigá-los das amarras da leis, Paulo precisava apelar para argumentos bem contundentes como este, comparando Sara a Agar e Isaque a Ismael, pois tais símbolos eram muito fortes para eles judeus, que se consideravam filhos de Abraão com Sara, filhos de Isaque, e não de Agar e de seu filho Ismael. Como tinham eles tais convicções muito marcantes, o apóstolo achava que com tais argumentações, poderia demovê-los do erro em que incorriam.

Oração para o dia:
Prepara-me, Senhor, para defender a minha fé em ti. Que mesmo diante do ataque do inimigo, nada me demova do desejo de esperar no Senhor.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

ATOS DOS APÓSTOLOS - Instrodução

Atos dos Apóstolos é um livro de relevância ímpar para a igreja de nossa época. Esta relevância não é por abordar questões doutrinárias que a igreja debate, mas porque é a primeira história escrita sobre a igreja. Segundo Crabtree:
“Fora das epístolas, é o único [livro] que conta a história da época apostólica primitiva, da vinda do Espírito Santo, do estabelecimento da poderosa Igreja de Jerusalém, e da expansão do evangelho até Samaria e aos confins do Império Romano”.

É evidente que não temos aqui, uma história objetiva, imparcial (se é que existe isto) apenas com o levantamento de dados porque a história da igreja primitiva é muito maior e muito mais rica que o livro de Atos nos mostra. Nas palavras de Storniolo:

“São as raízes da Igreja, ao mesmo tempo da sua existência e dos seus problemas. É a etapa intermediária, entre a atividade de Jesus e vida das comunidades que, pouco a pouco, irão formando a fenômeno que hoje temos como Igreja”.

Esta observação é muito boa porque nos relembra que Atos, também, narra os problemas da igreja da época. Vez por outra ouvimos alguém clamar por um retorno “à pureza e à simplicidade da igreja primitiva”, como se algum momento a igreja tivesse existido sem problemas internos e sem impurezas. Ananias e Safira estão no capítulo 5, e a murmuração (mais conhecida entre nós como fofoca) já surge no capítulo 6. Atos e as epístolas mostram que a igreja sempre foi um evento muito complexo e que as impurezas, tanto doutrinárias quanto morais, sempre estiveram presentes em sua vida. Não se deve pensar num evolucionismo teológico, em que a igreja saiu do estágio de uma ameba para uma vida mais complexa e mais perfeita. Os cristãos atuais não corromperam e desvirtuaram a igreja, nem a tornaram de algo simples em algo complexo. Na escolha dos doze, feita por Jesus, havia um homem chamado Judas. Os discípulos, durante o ministério terreno do Salvador, já lutavam por espaço e grandeza. A história da comunidade de Jesus é uma história de pecadores. A igreja é composta de pecadores. Numa expressão bem-humorada de Peterson:

“Nenhuma igreja jamais existiu em estado puro. É composta de pecadores. As pulgas acompanham o cachorro” .
Em uma frase de Lutero, “a face da igreja é a face do pecador”. Sim, nós nos tornamos a igreja, mas nossos pecados nos acompanham. Porém, o Espírito Santo a dirige e a tem conduzido de maneira vitoriosa ao longo dos milênios, apesar de todos os desacertos dos cristãos.
O autor de Atos não se declara, mas sempre foi entendido como sendo um médico chamado Lucas. Não é um historiador imparcial, mas é partidário declarado do movimento. Isto não diminui sua obra. Pelo contrário, até. Sendo partidário do movimento, ele não somente pesquisou, mas se envolveu com seus eventos, viveu-os, sofreu por eles. Isto fez dele um pesquisador não distante do ocorrido, mas uma testemunha ocular. Muitas vezes, a narrativa surge na primeira pessoa do plural, “nós”. Ele esteve lá. Ele viu. Recebeu informações que repassou mas, também, viveu muitos dos eventos que relata em sua obra. Isto faz do livro uma obra significativa. Parte dele foi escrita em campo de batalha por um dos soldados. Ou por um médico dos soldados. E não num gabinete, por um pesquisador incapaz de compreender o impacto dos eventos na vida das pessoas. Ele sabe do impacto do evangelho. Ele o experimentou.

Embora seja história, Atos, também, é um documento de fé. Isto também é positivo. É um documento espiritual. Neste comentário, além de considerá-lo assim, também o consideramos como sendo uma revelação de Deus. Cremos que é um documento inspirado pelo Espírito Santo de Deus. Lucas foi seu autor humano, mas o Espírito foi seu autor primeiro. Assim o trataremos. Não é uma história seca e imparcial. É uma história de fé e parcial. Parcial porque escrita por quem tinha fé e inspirada por quem produz a fé. A história de nossos ancestrais na fé está contida neste livro.

Atos foi escrito com elegância literária, em estilo elevado. Mostra ser uma obra bem construída e bem documentada. É um documento de fé, mas não é uma obra mal feita, irracional e irrefletida, produzida por um simpatizante simplório e desprovido de senso crítico. Fica claro que seu autor é uma pessoa bem preparada intelectualmente, culta, com bom vocabulário e domínio da arte de escrever, alem de se expressar bem em um grego elevado. Isto em termos de forma. Em termos de conteúdo, é uma obra da parte de alguém que conheceu o evangelho de Jesus e se rendeu a ele. E este comentário é de um autor, também rendido a Jesus e ao seu evangelho, apaixonado pela igreja, cuja história é narrada em Atos nos seus passos iniciais. E este autor confessa ser fascinado pela obra de Lucas.

O livro de Atos é uma obra histórica parcial, foi dito e repetido. E este comentário sobre Atos é uma obra parcial. Não se propõe a ser um trabalho científico, no sentido de imparcialidade (se é que isto existe). Pode seguir regras de interpretação, de redação, de estruturação do pensamento. Mas foi escrito para ajudar na fé no Senhor Jesus e na compreensão maior do seu evangelho. Se isto for alcançado, ficarei satisfeito, porque Atos foi escrito para esclarecer sobre o evangelho e a igreja. E este comentário também.

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma nova comparação

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (3) - A nova condição do salvo

Leitura diária: Gálatas 4.21-25
Leitura da Bíblia em um ano: 2Samuel, capítulos 16, 17 e 18

O grupo deveria ser bem identificado como judeus, judaizantes, mesmo. Com isto queremos dizer, que, não somente eram judeus de nascimento, mas seriam judeus que desejavam trazer outros ao judaismo, prelo proselitismo em que viviam. Isto até se terem encontrado com Cristo. Por isso mesmo, o apóstolo vai voltar às comparações. Agora não mais com Abraão e Moisés, mas com Sara e Agar.

"Dizei-me, os que quereis estar debaixo da lei,não ouvis vós a lei? - Por certo, Paulo estava querendo chamá-los ao raciocínio de forma bem objetiva. Vocês ainda querem estar vivendo debaixo da lei? Pois bem, eu vou mostrar-vos o erro em que estão incorrendo;

"Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. - Este era um argumento muito precioso para o judaismo, pois fazia a distinção marcante do povo de Deus desde os tempos patriarcais; a família descendente de Isaque, eles, o povo da promessa, e a família descendente de Ismael, os árabes, para eles, malditos para sempre;

"Todavia o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa. - E aí, ele apresenta a diferença que deveria ser observada por eles. Se eles se sabiam filhos da linhagem de Abraão com Sara, eles eram os filhos da promessa e não os filhos da carne, no sentido espiritual do nascimento "impossível" humanamente falando de Isaque, um verdadeiro milagre prometido por Deus, enquanto o de Ismael foi natural e carnal apenas.

Então, diante disto, o apóstolo complementa mostrando a diferença que eles deveriam observar e aceitar. O pacto para o nascimento de Isaque foi feito pelo Pai com Abraão, porquanto os seus descendentes seriam para sempre, filhos da promessa:

"O que se entende por alegoria: pois essas mulheres são dois pactos, um do Monte Sinai, que dá à luz, filhos para a servidão, e que é Agar." Gl 4.25

Oração para o dia:
Prepara-me, Senhor, para crer nas tuas promessas mesmo que pareçam distantes e remotas, pois tu nunca falhas e sempre me responde.

CRIANÇAS - O Profeta Daniel

quinta-feira, 26 de abril de 2012

TURMA SIAO - Hora do Recreio


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MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Um desabafo do apóstolo

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (3) - A nova condição do salvo
Leitura diária: Gálatas 4. 15-20
Leitura da Bíblia em um ano: 2Samuel, capítulos 13, 14 e 15

Diante dessas evidências que ele apresenta com tanta objetividade, o apóstolo passa agora a desabafar. Algo assim como, sentindo que já teria escrito tudo o que racionalmente poderia ser dito a respeito da obra que ali realizara, resolve então apelar para uma palavra mais agressiva ou questionadora:

"Onde está pois aquela vossa santificação?... - Ou seja, vocês procediam com tanta lisura e sinceridade para comigo quando eu estava ai entre vocês e agora, parece, mudaram totalmente a maneira de pensar a meu respeito? "Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os vossos olhos, e mos terieis dado... - Sim, naquele primeiro momento, vocês demonstraram tanto amor para comigo a ponto de, se possível fora, vocês tirariam os seus olhos e os doariam para mim!... - Onde muitos comentaristas acham que o "espinho da carne" de Paulo seria uma doença nos olhos, ou mesmo que a pedrada tivesse afetado a sua visão com uma ferida local. "Tornei-me acaso vosso inimigo porque vos disse a verdade?... - Por certo, vocês estão zangados comigo porque lhes chamei a atenção naquilo que estão procedendo erradamente? "Eles vos procuram zelosamente não com bons motivos... - Cuidado com os judaizantes. Eles se acercam de vocês ameaçando excluí-los, mas na verdade o que estão querendo é que se voltem para eles com suas leis e regras.

"No que é bom, é bom serdes sempre procurados... - Lógico, naquilo em que vocês procedem bem, é bom que sejam procurados por eles, pois terão oportunidade de comprovar a fé, mas naquilo em que porventura estejam falhando, não, pois aí poderão ser enganados. E demonstrando mais uma vez seu amor e surpresa por eles, finaliza em Gl 4.19,20:

"Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós, eu bem quisera estar presente convosco agora, e mudar o tom da minha voz, porque estou perplexo a vosso respeito."

Oração para o dia:
Prepara-me, Senhor, para não me deixar levar por grupos separatistas, dentro de tua igreja, fazendo-me um defensor de tuas doutrinas e apelos.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

ANIVERSARIO DA SEMANA - PARABÉNS !!!

Mocidade + Carisma, uma união que da frutos.

“E descerá sobre ti o Espirito Santo e o Poder do Altissimo te envolverá” Lc 1:35

Como o anjo do Senhor anunciou à estéril e à virgem que haveriam de dar a luz ao transtornador e ao Redentor de Israel, o anjo da Igreja veio anunciar a gestação de um novo tempo de intimidade e conquista de nossa cidade, de nossa nação e até dos c0nfins da terra.

Mocidade + Carisma, uma união que da frutos.

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma declaração envolta em mistério

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (3) - A nova condição do salvo
                                                   

Leitura diária: Gálatas 4.10-14
Leitura da Bíblia em um ano: 2Samuel, capítulos 10, 11 e 12

O texto confunde até mesmo os comentaristas mais profundos em suas análises. São dois os motivos de dúvida: primeiro, o fato de uma referência pessoal em que o apóstolo se compara aos crentes judaizantes (v.12); em segundo lugar, a alusão a uma sua enfermidade (v.13); e ainda neste mesmo versiculo, em terceiro lugar, em sendo a carta escrita depois da primeira viagem, como Paulo se referiria que foi bem recebido na primeira vez que os visitara.
Os melhores dicionários esclarecem:

1) A comparação que Paulo faz, é com os crentes judeus e não os gentios,
crentes que, agora o antagonizavam naquela igreja: ele se considerava igual a eles, como eles, agora crentes, deveriam se considerar, também, como iguais a ele, Paulo. Ou seja, foram todos judeus convictos como ele, respeitavam as festas e dias santos, jejuavam, procediam com justiça, etc, daí a citação feita no versículo 10, mas depois, converteram-se ao Evangelho de Cristo, tornando-se novas criaturas;

2) A alusão à sua enfermidade, também é ponto de dúvida, pois o texto bíblico não nos registra que doença seria esta, a ponto de levá-lo de volta àquela cidade (v.21). Talvez, uma feia ferida no rosto ou na cabeça, oriunda da pedrada que levara ao ser expulso de Listra na primeira passagem, o que era motivo até de certa repugnância pelo que percebemos no versículo seguinte;

3) E, finalmente, a citação de uma segunda visita, quando sabemos que tudo isto se deu na primeira viagem. Sim, o que supõem os comentaristas é que embora na primeira viagem, ele passou por esta cidade duas vezes, primeira na ida, quando os fatos notórios se deram, e a segunda, quando retornou mais tarde (v.21).

No entanto, o que nos deve marcar neste trecho, é a demonstração de amor e carinho dos gálatas para com Paulo, mesmo diante de um pregador do Evangelho, que, sob o ponto de vista humano, estaria portando algum tipo de deformidade física:

"... e aquilo que na minha carne era para vós uma tentação, não o desprezastes nem o repelistes, antes me recebestes como a um anjo de Deus, mesmo como a Cristo Jesus" Gl 4.14
 
Oração para o dia:
Prepara-me, Senhor, para enfrentar as dificuldades de sua obra, com otimismo, mesmo que as situações se tornem adversas para o meu viver.

O TESTEMUNHO DOS ANTIGOS – 6 - parte final

Aos Hebreus 11:1-2

III. O testemunho dos antigos gera responsabilidade e compromisso aos que fomos enriquecidos com os tesouros que nos legaram, desafiando-nos a completar a obra iniciada.

“Pela fé os antigos alcançaram testemunho” (Heb 11.2). Após listar os heróis da fé em sua admirável galeria, o autor desafia a geração presente ao escrever: “E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa; provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados” (Hb 11. 39-40). Estas palavras me apavoram, causam-me profundo temor diante de Deus pela responsabilidade que exigem de todos nós. Apesar do testemunho que deram, a obra não foi concluída, não foram aperfeiçoados, ainda resta algo para ser feito. Esta verdade me leva ao texto em que Deus diz a Josué: “Já estás velho, entrando em dias e ainda muitíssima terra ficou para possuir” (Josué 13.1). Isto significava que as gerações futuras teriam que continuar a tarefa iniciada por seus antepassados. Levar avante os ideais e as verdades defendidas pelos pioneiros.

Ou ainda as palavras de Jesus aos discípulos no momento da despedida: “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora” (João 16.12). Mas Jesus os consola: “Mas o Consolador, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar tudo quanto vos tenho dito” (João 14.26).Temos uma história. História de uma vida que se colocou nas mãos de Deus e foi usada poderosamente pelo Senhor. O exemplo de fidelidade e compromisso com Deus, com o ministério, com as doutrinas, com a igreja, com a denominação, serve como desafio a continuarmos com dedicação a obra iniciada há 100 anos.

Deus usou Ebenézer conduzindo-o por caminhos difíceis. A mensagem que sua avó lhe transmitiu no recesso do lar, no culto domestico, gerou na vida do menino, a convicção inabalável das verdades exaradas na Bíblia. Sua aceitação de Jesus Cristo, como único Salvador o fez fiel ao Senhor. Sua pregação predileta tinha como tema o sangue de Jesus derramado na cruz pelo pecador. Mensagem que não fica velha e não precisa de rebuscado discurso. Não carece do arroubo de oratória; por si só ela produz fruto. Pois “o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado”. Fruto da graça bendita que emana do coração de Jesus pelo pecador.

Se fosse possível trazer Ebenézer de volta, colocá-lo no púlpito e solicitar uma mensagem para nossa geração, creio que ele repetiria o seu amor à denominação. Diria à denominação para continuar firme nas pegadas de Jesus, sem deixar de ser Batista. A escoimar do seu meio tudo aquilo que não é Batista e não tem compromisso com os Batistas. A sua querida Igreja ele diria para persistir comprometida com Cristo, transmitindo mensagens cristocêntricas. Comunidade de amor a fazer diferença nesta cidade tão carente de Jesus. Uma igreja de Jesus, comprometida com Jesus, vivendo o evangelho de Jesus, sem se deixar macular com os modismos que assolam os púlpitos atuais. Igreja de Jesus, apenas igreja de Jesus.

Aos filhos, netos e demais familiares, ele os aconselharia: Aos que estão firmes em Cristo, a permanecerem com os olhos fitos em Jesus. Aos que se deixaram afastar dos caminhos do Senhor, e do servir à igreja com amor e dedicação, que voltem ao lar e ao convívio com os santos. A cada um de nós ele diria: Continuem fiéis a Jesus Cristo, amando-o, testemunhando do seu amor, comprometidos de tal modo que ao findar a jornada, possa exclamar convictos: “Eu sei em quem tenho crido” (II Tim 1.12), “por isso em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus.” Assim procedendo confirmamos com a vida o testemunho do autor de aos Hebreus 11.4, “Dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela (a fé) depois de morto ainda fala”. Ebenézer continua falando e pregando com o exemplo de fidelidade que nos legou. A responsabilidade dessa geração é grande. Temos os exemplos bíblicos, temos o exemplo dos heróis da fé. O trabalho que realizaram persiste testemunhando fidelidade a Cristo, portanto, uma pergunta se faz necessária: Quando completarmos o primeiro centenário de nascimento, o que dirão de nós os nossos filhos, netos, bisnetos, e a geração futura? Terão algo a comemorar? Seremos lembrados? Como?

terça-feira, 24 de abril de 2012

CAÇA PALAVRAS - Crianças


O TESTEMUNHO DOS ANTIGOS – parte 5 - 5/6

Aos Hebreus 11:1-2
5. O Altar da denominação e Fidelidade Doutrinaria: Na edição de 24 de Abril de 1958, O Jornal Batista publicou uma linda declaração de amor escrita por Ebenézer à denominação Batista. Listava detalhes da denominação Batista no Brasil. Alguns bem simples, como: “Amo saber que irmão Lazaro Jorge Camargo completou 30 anos de aniversário de batista. Fiel fruto do trabalho dos batistas letos”.

Ele amava tudo o que a denominação realizava. E conclui: “É por isso que amo a minha denominação Batista. Recuso apoio aos movimentos, aos ventos de doutrinas, às tendas curandeiras, aos espetáculos de agitação nervosa, aos grupos unionistas de todos os tipos, disfarçados ou ostensivos, aos toques de reunir sob o apelo à oração, ao avivamento, ao congestionamento espiritual, à fuga das responsabilidades definidas pela igreja. Amo a minha denominação Batista. Pena que Ebenézer foi convocado à eternidade. Ele nos faz falta. A denominação hoje carece de homens que a ame e declarem na prática esse amor. Hoje quando muitos “batistas” são dominados pela antropofagia e procuram solapar a denominação, com igrejas sem compromisso, doutrinas transgênicas, permissão e aceitação do pecado como algo normal, Ebenézer nos faz falta.
Não era amor cego ou irracional, mas amor que se dispõe a dar a vida pelo objeto amado. O amor à denominação Batista fez de Ebenézer um ortodoxo convicto. Em 12 de Março de 1959, O Jornal Batista publicou crônica de Ebenézer sobre ortodoxia. A crônica nasceu de uma declaração de um padre que mantinha coluna católica em jornal diário, aqui em Salvador. A polícia havia proibido a exibição de um filme de Brigitte Bardoo, em razão de suas cenas de nudismo. Alguns diziam Brigite hoje seria declarada santa. O padre tomou parte no debate e foi atacado. Em defesa escreveu: “Não sou moralista, mas...” Como a coluna católica tratava diariamente sobre preceitos de moral, Ebenézer aproveitou para dar-lhe uma alfinetada. Escreveu: “Um padre católico tem o dever, até profissional, de ser moralista, e mesmo não se envergonhar de ser moralista”. Ebenézer argumenta: “Ora acontece que minha posição doutrinária como batista coincide exatamente com o conceito de ortodoxia. Sou batista, porque sou ortodoxo. Sou ortodoxo porque sou batista. Não sendo ortodoxo também não sou batista. E como quero continuar batista, amo a ortodoxia, pratico a ortodoxia, defendo a ortodoxia, prego a ortodoxia. Temos também nós os batistas, o direito de continuar batistas, viver como batistas, trabalhar como batistas, sustentar doutrinas batistas, e ser conhecidos como batistas. Ortodoxia resguarda nossa autenticidade batista”.

Fidelidade doutrinária e as doutrinas esposadas pelos batistas eram para Ebenézer o oxigênio do seu viver espiritual. Ele respirava as verdades bíblicas e as defendia com ferrenha dedicação. Ebenézer faz falta na denominação hoje. Tudo isso ele fazia com profundo amor e respeito aos que não concordavam com o seu jeito de ser batista.

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Um duplo retrocesso

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (3) - A nova condição do salvo
Leitura diária: Gálatas 4.6-9
Leitura da Bíblia em um ano: 2Samuel, capítulos 7, 8 e 9

O apóstolo vai abordar um aspecto bem interessante e, talvez, pouco alcançado por nós nessas abordagens que fazemos de suas cartas. Precisamos analisar o escrito de forma contextualizada para melhor entender o que ele vai expressar agora.

Ele está escrevendo a crentes judeus, mas a verdade, é que boa parte deles, não era judia de nascimento, mas sim, de convertidos ao judaismo. Ou seja, eles eram pagãos inicialmente, e em algu momento converteram-se ao judaismo, pois podemos verificar que isto aconteceu em várias partes do mundo, pois no dia de Pentescostes, conforme lemos em Atos 2, cerca de 16 nacionalidades de judeus se encontravam em Jerusalém. Daí, a palavra Paulo, do duplo retrocesso que eles, agora crentes em Cristo, estavam fazendo.

Exalta então a nova condição dee vida que tinham como salvos escrevendo que agora, eles eram considerados "filhos, e por esta causa, Deus enviou aos seus corações o Espírito de seu Filho que clama: Aba, Pai. Portanto, já não és mais servo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro por Deus." - Gl 4.6-7.
O apóstolo faz, então, alusão ao primeiro retrocesso que estariam cometendo em termos de fé, regredindo ao estado de paganismo em que viviam:

"Outrora, quando não conhecieis a Deus,servieis aos que por natureza não são deuses." Gl 4.8

Chamando então, a atenção deles para o segundo retrocesso em que incorriam, este mais grave ainda, porque já tendo sido convertidos à fé libertadora de Cristo, queriam ainda voltar às amarras do ritualismo judaico :

"Agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir" Gl 4.9

Assim, devemos nós hoje viver. Em liberdade responsável de vida.

Oração para o dia: Prepara-me, Senhor, para uma vida de plena dependência na tua presença, trabalhando em teu reino e honrando a tua igreja.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

TURMA SIÃO - Gratidão

O TESTEMUNHO DOS ANTIGOS – parte 4 - 4/6













Aos Hebreus 11:1-2


II. O Testemunho é comprovado pelos altares que edificaram ao longo da jornada:

4. O Altar da Igreja a qual serviu com amor e seriedade: Foi um homem do púlpito. Honrou a plataforma sagrada para alimentar suas ovelhas e todos os que compareciam aos seus cultos. A experiência do primeiro sermão em Belém do Pará comprova o zelo de Ebenézer pelo púlpito e pela mensagem a ser transmitida aos ouvintes. O pastor João Daniel da Primeira Igreja Batista em Belém, o escolheu para pregar na congregação do Chaco sem avisá-lo. Assim O Jornal Batista de 6 de Fevereiro de 1972 registra o fato, escrito pelo próprio Ebenézer: “Na próxima sexta feira pregará na Congregação do Chaco o irmão Ebenézer Cavalcanti. Ouvi isso e estremeci. Não me havia falado antes. No dia do  compromisso, li João 10.9 e soltei o verbo. Súbito entrou o pastor, atrasado de propósito, para deixar-me à vontade. Aí eu perdi o fôlego, e não saiu mais nada”.

Do adolescente envergonhado na sua primeira pregação, Deus fez um oráculo destemido das verdades bíblicas. Seu púlpito continua gerando respeito até os dias atuais. Milhares de vidas foram edificadas, confrontadas e consoladas com seus sermões. Ebenézer levou a sério a  recomendação de Paulo ao jovem pastor Timóteo: “Prega a palavra” (2 Tim 4.2ª). Não fez do púlpito um picadeiro, não denegriu a pregação com ofertas de curas, milagres, prosperidade. Não! Suas mensagens eram extraídas dos textos bíblicos, e alimentavam os ouvintes, estimulando-os à comunhão mais profunda com Cristo. Obreiro fiel ao chamado e comprometido com a verdadeira função do ministério pastoral. Isto justifica a sua permanência por tão longo tempo à frente desta Igreja. Ebenézer não precisava trocar de púlpito e de Igreja para sobreviver. Rebanho alimentado não busca outros pastos e não suplica pela troca do pastor. Todos os ministérios frutíferos e abençoados na história do Brasil Batista foram longos, sem crises e sem ovelhas promovendo campanhas para a saída do pastor. Impossível alguém referir-se à Igreja Batista Dois de Julho e não lembrar o nome de Ebenézer Gomes Cavalcanti. Sião  lembra Valdivio Coelho. Vila Mariana, em São Paulo, lembra Rubens Lopes. A Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro lembra os Soren, pai e filho. Capunga, no Recife, lembra Munguba Sobrinho. Rocha, no Rio de Janeiro, lembra José dos Reis Pereira. Méier, no Rio de Janeiro, lembra José Miranda Pinto. E muitas outras igrejas espalhadas por esse Brasil Batista lembram grandes homens de Deus. Comprometidos com a Palavra. As igrejas, hoje, clamam por pastores que façam do púlpito altar sagrado. Altar em que persiste a convicção que Deus falou. A ausência de homens de Deus justifica porque em muitas igrejas não há mais púlpitos. Em algumas, apenas uma estante do regente do coro, quando há coro. Sentimos falta de homens como Ebenézer.

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma mudança de estratégia

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (3) - A nova condição do salvo
 
Leitura diária: Gálatas 4.1-5
Leitura da Bíblia em um ano: 2Samuel, capítulos 4, 5 e 6

O apóstolo resolve então mudar a estratégia em sua argumentação contra os  judaizantes. Havendo explorado detidamente o aspecto da impotência da lei para a salvação no capítulo anterior, o que, ele sabia, devia doer muito no íntimo daqueles empedernidos judeus, ainda que cristãos agora, ele resolve adotar outro caminho: em vez de continuar batendo na inoperância da lei em  comparação com a eficácia da fé para a salvação, ele vai abordar a nova criatura que o homem crente passou a ser com a conversão em Cristo.

Ele começa fazendo uma comparação bem intertessante: o povo judeu era como um menino que tem uma grande herança a receber quando se tornar adulto, mas até chegar à idade de adulto, ele será cuidado pelos pais, tutores, mordomos ou curadores. Ele compara esse cuidado à lei. ou seja, até um determinado momento, a lei existia para conduzir o povo judeu a um estado seguro, amanhã, de adultez e pleno conhecimento:

"Em todo o tempo em que o herdeiro é menino, em nada difere
de um servo, ainda que seja senhor de tudo; mas está debaixo de
tutores, e curadores até o tempo determinado pelo pai." Gl 4.1,2


Vincula então este estado de formação de um menino em jovem, ao estado de dependência do povo judeu, debaixo do jugo da lei e do pecado, "reduzido qaue estava à servidão debaixo dos rudimentos do mundo", como que  aguardando o momento da libertação ou autonomia que o pai lhe conferiria ao atingir a maioridade. Pois bem, para Paulo, esta maioridade chegou, quando:

"Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos." Gl 4.4,5

Ou seja, o plano completou-se. A plenitude dos tempos citada por Paulo é o tempo de Deus, o prazo estabelecido pelo Senhor para que a chamada de  Abraão, a entrega da lei a Moisés, as revelações feitas a

Davi, e as profecias inspiradas a Isaías e Miquéias se concretizassem em Cristo Jesus.
Oração para o dia: Prepara-me, Senhor, para crer na tua revelação e testemunhar dela para os que estão ao meu redor, de forma que todos se cheguem a Cristo.

ANIVERSARIO DO DIA - PARABÉNS !!!

domingo, 22 de abril de 2012

LABIRINTO - Ajude Adão e encontrar Eva.




OBS. PARA IMPRIMIR :

1- DOIS CLICKS EM CIMA DA IMAGEM;
2-CLICK EM CIMA DA IMAGEM COM O BOTAO DIREITO DO MOUSE E "IMPRIMIR IMAGEM";

O TESTEMUNHO DOS ANTIGOS – parte III - 3/6

Aos Hebreus 11:1-2


II. O Testemunho é comprovado pelos altares que edificaram ao longo da jornada:


2. O altar da família: O pastor não consegue se impor no ministério e tampouco realizar profícuo ministério, sem a participação e apoio da família. Especialmente da esposa. Para muitos a “Mulher sem nome”, apenas esposa do pastor. Com Ebenézer não foi diferente, não poderia sê-lo. Em poucas palavras Ebenézer registra seu noivado ocorrido em Junho de 1937, fala do sogro e sua família pastoral.

“O pastor João Martins de Almeida tem sido um homem  grandemente abençoado. Possui uma fé inabalável nas promessas de Deus, e, por minha vez, tive o privilégio de solicitar-lhe a caçula Noeme Almeida, no que fui bondosamente atendido, graças ao fato de ela também querer”. A irmã Noeme foi a companheira fiel que abençoou o ministério do pastor Ebenézer. Enquanto Ebenézer pregava, Noeme tocava no velho órgão de fole. Dessa união Deus concedeu ao casal três filhos: Eneida, Enéas e Elvia, que esperamos estejam seguindo as pegadas dos pais, mediante compromisso de fidelidade com Cristo. Todos formados e bem colocados vivem sem denegrir o nome dos pais. A família do pastor, especialmente os filhos, enfrentam muitas incompreensões. Os desgastes do ministério, às vezes, afetam os filhos e os netos. Mas o desafio é olhar para Cristo, como galardoador da bendita graça, do perdão, da compreensão oriundas das misericórdias divinas. Ebenézer conseguiu  conciliar ministério, família e igreja, sem desprezar o lar.
3. O Altar do Saber: Ebenézer não se contentou com os conhecimentos adquiridos nos bancos do Seminário. Ávido por aumentar o seu cabedal cultural, aprofundou sua leitura dos clássicos e grandes escritores pátrios. Citava-os com relativa facilidade, o que tornava seus sermões e escritos  atraentes, sem pedantismo. Em artigo publicado em A Folha do Norte, de 8 de Julho se 1979, Feira de Santana, o pastor Oduvaldo Barros resume com maestria a erudição do pastor Ebenézer. “Articulista de primorosa sensibilidade, doou aos que o leem e à posteridade, os mais puros pensamentos de seu coração todo feito de graça e amor, centenas de textos que documentarão sua vida e passagem por este mundo, como homem de cultura e prendado na arte da intelectualidade, em cujos bastidores tecem verdadeiras peças literárias. Dominava com relativa facilidade o grego, e o latim como línguas matrizes, cheias de infindáveis riquezas, profundas e extensas na dissecação das verdades que encerram os termos. Valeu-lhe tamanho conhecimento para que fosse verdadeiro exegeta dos textos  sagrados, a que tanto amava e em cujas investigações se comprazia”. O romance “A gazela de Jope” é uma prova desta afirmação. Bom escritor e excelente romancista. A cultura adquirida e acumulada ao longo da vida o fez o orador que a todos agradava até mesmo aqueles que não concordavam com suas ideias.

MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma conclusão contundente

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (2) - A impotência da lei

Leitura diária: Gálatas 3.25-29
Leitura da Bíblia em um ano: João, capítulos 8 a 12

Paulo vai encerrar o capítulo e a contestação. Ou seja, ele vai passar para outro aspecto da graça salvadora de Cristo, em detrimento da lei judaica. Ele vai começar no capítulo seguinte a expor o resultado na vida do crente da aceitação da graça de Deus em contraposição ao tipo de vida que tinha antes, opresso e tenso pelos ditames da lei.

Para isto, ele resolve arrematar a questão da promessa sobrepondo-se à lei, com alguns argumentos mais conclusivos ainda: Primeiro, a lei agora é  dispensável para a salvação. Ela não nos domina mais, pois a graça já se manifestou:

"Mas depois que veio a fé, já não estamos debaixo do aio". Gl 3.25.

Segundo, todos os homens e mulheres, judeus ou gentios, livres ou servos, podem desfrutar desta bênção:

"Pois todos sois filhos de Deus, pela fé em Jesus Cristo." Gl 3.26

Terceiro, esta promessa se consolidou, quando o homem judeu ou gentio se converteu ao Messias, o ungido do Senhor, o seu Filho encarnado - Gl 3.27: "Porque todos quando fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo". Para então, num argumento final e conclusivo, escrever como se estivesse exclamando em alta voz:

"Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em CristoJesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa." Gl 3.28,29

Ou seja, somos todos um, em Cristo Jesus! Glória ao Senhor!

Oração para o dia: Prepara-me, Senhor, para desfrutar desta bênção de ser herdeiro da salvação, herdeiro da fé, herdeiro da graça, co-herdeiro com Cristo.

sábado, 21 de abril de 2012

PALAVRAS CRUZADAS INFANTIL - I SAMUEL 1


OBS. PARA IMPRIMIR :

1- DOIS CLICKS EM CIMA DA IMAGEM;
2-CLICK EM CIMA DA IMAGEM COM O BOTAO DIREITO DO MOUSE E "IMPRIMIR IMAGEM";

TURMA SIAO em Respondendo com sabedoria !

O TESTEMUNHO DOS ANTIGOS – parte 2 - 2/6

Aos Hebreus 11:1-2

Felizes são os avós e mães que semeiam nos corações dos filhos e netos as lindas histórias de Jesus Cristo, como Salvador e Senhor. Algumas não sobrevivem para ver os frutos, mas dão ás gerações vindouras o privilégio de saboreá-los, como fazemos ao relembrar a vida do Pastor Ebenézer Gomes Cavalcanti.

II. O Testemunho é comprovado pelos altares que edificaram ao longo da jornada:
Era comum aos antigos erigir altares por onde passavam. Uma pedra  e um pouco de azeite derramado serviam para marcar uma experiência positiva e dar nome ao lugar. Abraão foi um grande construtor de altares em suas peregrinações. Jacó, o neto, lhe seguiu o exemplo. Desde o altar feito com a pedra que lhe serviu de travesseiro enquanto fugia do irmão, ao monte de pedras ao ser confrontado pelo sogro, como marco de fidelidade e honestidade os altares se sucediam.
São os marcos históricos da antiguidade, que fizeram a nossa história. Às vezes monumentos mudos que nos desafiam a compreender a história e as pessoas que a escreveram. Ebenézer nos legou alguns altares  especiais que carecem ser reafirmados como desafio e expressão de gratidão.


1. O altar da convicção da chamada para o Sagrado Ministério da Palavra: A vocação pastoral é algo impossível de se explicar. O ser pastor não é uma profissão, embora muitos na atualidade façam do ministério pastoral rendosa profissão. É algo que só o vocacionado consegue entender. Persiste um mistério entre o chamado e aquele que o chamou. Certo medo e temor de não alcançar os resultados propostos por aquele que vocaciona: DEUS.
Através dos anos o vocacionado se sente pressionado pela grandiosidade da tarefa e os ínfimos resultados alcançados. Sempre há a afirmação do apóstolo: “Quem é digno de tal investidura?”. Só a misericórdia divina dá ao vocacionado a certeza de que foi chamado e não há como não atender.

Não foi diferente com o Pr. Ebenézer, um paraense de nascimento e baiano de coração, que construiu altares ao longo da vida. O seu caminho de Damasco foi suave, e assim ele relata a sua vocação: “O Espírito ia operando em mim. Eu já tinha a visão celestial do ministério, e já vinha orando: “Senhor que queres que eu faça”? Ninguém me falou diretamente. Ninguém me persuadiu. Ninguém me fez apelo emocional ou racional”. Foi a voz silente do Espírito Santo que o levou ao ministério. A cada ano de consagração ao ministério, Ebenézer escrevia em sua Bíblia uma reflexão. São registros que lembram a sublimidade da vocação pastoral.
No primeiro ano, 8 de Maio de 1937, um sábado, ele registrou: “Fazem hoje 12 meses que fui consagrado ao ministério. Deus me tem abençoado, graças a Ele! Que me reserva Ele no futuro? Eu só sei que devo estar em suas mãos, única condição possível de sucesso verdadeiro. Que devo entender porém, pela expressão ‘estar em suas mãos’? A minha consciência percebe o que é, contudo não devo permitir que ela fale sozinha. Tenho a palavra escrita. Tenho a experiência. Uma coisa peço a Deus: Fé crescente. Com ela estarei seguro e cumprirei meu ministério. Amém”.

A análise do texto nos revela um homem que andava pela fé, mas sem abrir mão da razão. Embora a fé não seja definida na Bíblia, pode ser explicada pelo equilíbrio das decisões que a própria fé nos leva a fazer. Lições necessárias nos dias atuais, quando muitos pregoeiros do Evangelho propõe uma fé irracional, não condizente com a verdadeira fé exarada na Bíblia. Assim, ano após ano, Ebenézer ia registrando seu aniversário de consagração ao ministério. Caminhava com Deus sob a orientação do Senhor. Alguns anos após sua consagração ao ministério, Ebenézer escreveu em uma de suas bíblias: “Hoje, 8 de Maio de 1966, 30 anos após minha consagração, rendo graças a Deus, pela direção, misericórdia e graça com que me tem assistido. Se me fosse dado recuar no tempo, começaria tudo de novo”. Foi um homem de Deus que podia olhar o passado sem ter de que se envergonhar. Não deixou manchas que pudessem macular seu ministério.
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MEDITAÇÕES DIÁRIAS - Uma explicação a mais

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (2) - A impotência da lei

Leitura diária: Gálatas 3.22-24
Leitura da Bíblia em um ano: 2Samuel, capítulos 1, 2 e 3
Podemos considerar mo apóstolo Paulo um tantom arrogante ou pretencioso em alguns de seus escritos - "Eu sei que falo em línguas muito mais do que todos vocês" - por exemplo. Podemos até mesmo, julgá-lo, vaidoso ou  orgulhoso em demasia - "a Pedro, repreendi-o face a face" - escreve em outro momento. No entanto, sem dúvida, temos de reconhecêlo um líder paciente e tolerante em seus escritos, insistindo em elucidar de forma a mais correta os pontos de vista em divergência com os seus adversários ou rebanho.

Nesta carta ao final (6.17), ele vai como que perder a paciência, quando
registra que "ninguém me amole mais", ou seja "ninguém me aborreça mais", mas ainda neste capítulo, ele nos dá uma lição de paciência voltanto a este tema da vitória da graça sobre a lei, várias vezes, repisando o assunto a fim de não deixar dúvidas para os seus destinatários.  Primeiramente explica novamente que a vitória sobre o pecado, é da fé, e não da lei, conforme a palavra escrita por Deus o esplica:

"Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado para que ba promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem." Gl 3.22
Em segundo momento, ele explica que a lei teve o seu lugar e ocupou o seu
espaço num tempo determinado, conduzindo o processo de Deus :

"Mas antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de revelar." Gl 3.23

Para, num terceiro momento a lei que nos ajudou a caminhar, como se fosse
um criado, servo nosso, nos transmitisse ao âmbito da fé:

"De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé, fôssemos justificados." Gl 6.24

Oração para o dia: Prepara-me, Senhor, para ser receptivo à tua vontade orientando-me no que for certo e adequado para o meu viver, segundo o teu querer.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

MEDITACOES DIARIAS - SEXTA FEIRA - Uma explicação necessária

As cartas de Paulo (III) - Gl / Ef / Fp / Cl
Aos Gálatas (2) - A impotência da lei

Leitura diária:
Gálatas 3.18-21
Leitura da Bíblia em um ano: 1Samuel, capítulos 29, 30 e 31

A argumentação do apóstolo é tão contundente contra a eficácia da lei para a salvação, que ele, como que se colocando no lugar dos judeus, tão ciosos que são de suas tradições e rezas, resolve então, dar-lhes um argumento explicativo a mais, a fim de que entendessem que a lei teve e tem o seu valor: "Logo, para que é a lei? - é a pergunta que ele faz como se estivesse no lugar deles. "Para nada mais presta? Teve algum papel importante?...
"Ela foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente, a quem a promessa tinha sido feita; e foi ordenada por meio de anjos, pela mão de um mediador". Gl 3.
Sim, o papel da lei foi justamente para que o ser humano, crente, ciente da promessa que lhe foi dada, pautasse a sua vida dentro de um padrão social, moral e cultural, que honrasse e dignificasse a promessa recebida. Era como se estivesse indagando: "Se somos titulares de uma bênção tão especial e significativa (a salvação eterna em Cristo), não podemos viver os nossos dias de forma desregrada e em desacordo com o plano de Deus para a sua criatura?

O problema para o judeu é que pela tradição ele acabou superestimando a lei ao mesmo tempo que subestimava a graça. Jesus Cristo nos dá um exemplo disto na parábola do fariseu e do publicano. O Mestre conta que enquanto o fariseu se vangloriava em sua oração de suas ações e atitudes, corretas e sempre em cumprimento à lei, o publicano, "sem sequer erguer os seus olhos", pois não se sentia justo diantge do Pai, apenas rogava, "Pai, tem piedade de mim, pecador".

Ao encerrar esta parábola, o Senhor exclamou: "Eu vos digo que este homem [o publicano] saiu do templo justificado", enquanto a oração do legalista e preconceituoso fariseu não subiu aos céus, feita que foi com base apenas na sua obediência à lei, deseoso de por este caminho alcançar a benesse celestial, sem em algum momento, humildemente, lembrar-se de que mesmo falhando aqui e ali a graça de Deus lhe poderia ser concedida pela fé na promessa.

Oração para o dia:
Prepara-me, Senhor, para buscar sempre seguir a tua lei, mas que não o faça por orgulho ou vaidade, apenas, mas sim por que creio nas tuas promessas.

O TESTEMUNHO DOS ANTIGOS – parte 1 - 1/6


Aos Hebreus 11:1-2
O culto que hoje dedicamos a Deus objetiva firmar os marcos que os nossos antepassados, em suas jornadas cristãs, firmaram. É a recomendação do sábio em Provérbios 22.28 e 23.10. Não apenas não remover os marcos antigos, mas mantê-los fixos, é a responsabilidade de nossa geração. Em Setembro de 1972, quando o Pastor Ebenézer Gomes Cavalcanti transmitiu a mensagem no meu culto de formatura, na Faculdade de Direito da Universidade Católica de MG, não podia prever que aquela memorável mensagem me exigiria um retorno 39 anos depois. Pastor Ebenézer marcou a vida dos formandos, professores e líderes da Universidade ao ler em latim 1 João 2.1-2 e anunciar solenemente o tema da sua mensagem: Advocatum Habemus.
Ainda hoje ao reencontrar colegas de curso e professores, eles relembram a mensagem transmitida naquela memorável noite, no templo da Igreja Batista da Graça. Pastor Ebenézer, com apenas uma mensagem, deixou marcas que o tempo não consegue remover.
Seu testemunho prevalece na vida de suas ex-ovelhas, que com alegria promoveram um culto em celebração ao Centenário de seu nascimento. Porque o testemunho dos antigos permanece? Há algo diferente nesses heróis da fé que desafia-nos à reflexão e à necessidade de imitarmos seu exemplo. Há uma força interior a dominá-los que os leva a colocar o ideal de vida acima da própria vida. Seguem o exemplo de Paulo ao ser questionado sobre a validade de correr risco por uma causa. O apóstolo diz que estava disposto a tudo, pela verdade abraçada em Cristo (At 20.24).
O Pastor Ebenézer foi batista por convicção e deu o seu melhor à denominação. Em Julho de 1963, quando a denominação experimentava um embate doutrinário, ele escreveu: “Quanto a mim, sou batista. Creio como batista. Penso como batista. Ensino como batista. Trabalho como batista, para que os homens se tornem batistas!”.
A denominação se ressente hoje de líderes como Ebenézer. Ebenézer soube tratar e conviver com os que não pensavam como ele. Temos um belo exemplo disso em uma de suas crônicas publicada em O Jornal Batista em 2 de Outubro de 1952. Ebenézer havia pronunciado discurso no parlamento, aqui na Bahia, opondo-se ao culto às imagens. Cita de cor uma frase do padre Vieira quanto ao culto às imagens. O padre Sales Brasil critica o discurso com a frase do padre Vieira, dando a entender aos leitores do jornal “A Tarde” que a citação não era verdadeira.
Ebenézer responde chamando-o de “meu amigo padre Sales Brasil”, transcrevendo parte do longo sermão de Vieira, pregado na capela real em 1655, no terceiro domingo da quaresma. Nele, Vieira repete sete vezes a frase: “Não louvo nem condeno”, usando o texto de Isaías 44 com destaque para o versículo 19, que o grande pregador apresenta em forma de parábola para descrever a loucura da criatura que tenta materializar o Criador numa imagem de madeira. Daí a expressão “Não condeno nem louvo, admiro-me com as turbas. “Et culmirate sunt Turbas”, a expressão latina. Ebenézer conclui com a pergunta do padre amigo: “Logo Vieira? Sim, até Vieira”.
Dialogar e conviver com homens assim significa ser abençoado, mesmo quando persiste diferença de opinião. Na divergência preserva-se o respeito e a admiração pelo adversário. Estamos em falta de apologistas, que trilhem o caminho palmilhado por Ebenézer, que firmado em convicções inabaláveis, podem repetir a expressão do apóstolo Paulo, enquanto aguardava no cárcere o machado do carrasco: “Não me envergonho do Evangelho de Cristo, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até o dia final” (2 Tm 1.12).
Ebenézer não tergiversava com a verdade abraçada e crida na sua meninice. Órfão aos seis anos, passou a receber os cuidados e ensinos da avó. Crente fiel, ela levou o neto, ainda adolescente, a um encontro com Cristo como Salvador e Senhor. Ebenézer vivenciou a história bíblica de outro grande homem de Deus, testemunhada pelo apóstolo Paulo em 2 Timóteo 1.5. Foi esta fé transmitida todos os dias ao anoitecer ao garoto Ebenézer, pela cearense Rita Nunes Nogueira, natural da Serra do Baturité, que moldou o caráter do neto, elevando-o aos páramos dos heróis da fé.

TURMA SIAO - CONFISSÃO

quinta-feira, 19 de abril de 2012

4º TREINAMENTO DE EVANGELIZAÇÃO INFANTIL EM RIO BONITO 15 A 17 DE JUNHO

ANIVERSARIO DO DIA - PARABÉNS !!!

SÍNDROME NAAMÃ - parte 4 - 4/4

Aqui estão os claros sintomas de que sua doença o estava deixando. Aos poucos o mal estava indo embora.

O que provocou os sintomas desta síndrome? “Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado” (2 Reis 5:10). Imagine você, um mensageiro causar um alvoroço tão grande na vida de um homem. Naamã já tinha chegado tão longe. Veio de tão longe. Ouviu tanta gente, para chegar exatamente ali e dar um “show” desses?!

Não subestime o poder dessa síndrome. Ela é terrível. Ela diz todos os dias para você:
- Só aquela igreja é boa!
- Só aquele pastor é bom!
- Se não for com ele eu não quero.
- Se for outro não serve.
- Tem que ser desse jeito e não de outro.

É sempre assim, uma doença terrível, uma praga quase incurável: é ela a Síndrome de Naamã. Liberte-se dela. Cure-se hoje em nome de Jesus.

Naamã só ficou curado quando deu ouvidos a voz de Deus: “Então desceu, e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado. (2 Reis 5:14).

Dê ouvidos a voz de Deus hoje: Somente assim o tratamento correto poderá ser iniciado.

Veja que no caso de Naamã, a vontade de Deus se manifestou como voz audível na vida de sua menina-serva e na vida dos servos que o acompanharam até Eliseu. Se manifestou também, através da vida de um simples servo que lhe transmitiu as palavras do profeta Eliseu.

Ao receber uma Palavra de Deus, tenha os ouvidos, os olhos e coração aberto para receber a boa semente de Deus. E Lembre-se! Ela pode não vir do jeito ou mesmo na forma e quem sabe, não virá através da pessoa que você espera.

Se foi assim com Naamã, creia que isso pode acontecer com você também

TURMA SIAO - SER MISSIONÁRIO

quarta-feira, 18 de abril de 2012

PAIXÃO PELA JUVENTUDE - Conferência para líderes e pastores de juventude


Paixão pela Juventude é o que queremos ver nos ministérios de jovens e adolescentes das igrejas batistas do nosso país.
Mais do que entreter, do que promover eventos, oramos para que a juventude das igrejas sejam relevantes para suas comunidades.
Pensando nisso, entendemos que isso só pode acontecer a partir dos líderes e pastores de juventude. Numa visão estratégica pensando em promover nas regiões do nosso país conferências que gerassem troca de experiências regionais e ao mesmo tempo nos unisse em torno dessa causa: trabalhar pela paixão no desenvolvimento do ministério com juventude.


SUDESTE
São Paulo (31/ago a 02/set de 2012)

CENTRO-OESTE
Mato Grosso do Sul (28 a 30/set de 2012)

NORDESTE
Maranhão (05 a 07/out de 2012)

NORTE
Amazonas (09 a 11/nov de 2012)

SUL
Paraná (23 a 25/nov de 2012)



Mais informações e inscrições:
(21) 2157-5599
contato@juventudebatista.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

SÍNDROME NAAMÃ - parte 3 - 3/4

Essa doença atinge todos os níveis de relacionamento. Às vezes achamos que isso só acontece na relação patrão e empregado. Não é verdade! Atinge pais e filhos, marido e mulher e por aí vai.

Naamã ouviu uma menina (serva). E você dá ouvidos aos seus empregados?

E você pai dar ouvidos aos seus filhos? Ou acha que seus filhos nunca tem nada a dizer?

Maria e José estavam a procura do menico Jesus, e no auge dos seus 12 anos, “aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os” (Lucas 2:46). Se Maria e José decidissem não ouvir seu filho, certamente eles sairiam perdendo e muito. Não seja você mais um a sofrer por causa dessa síndrome.

No caminho da cura da lepra, Naamã deu ouvidos à sua mulher: “...E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra” (2 Reis 5:2-3). Naamã dá créditos à menina, porque antes disso deu crédito a sua mulher. Lares inteiros são destruídos hoje porque maridos não param para ouvir suas mulheres. Lembre-se: “Toda mulher sábia edifica a sua casa...” (Provérbios 14:1).

No momento decisivo em sua enfermidade, quando a Síndrome de Naamã se mostrou aguda e com sintomas muito fortes, ele teve a chance última de ser curado da lepra e ao mesmo tempo da síndrome que aqui chamamos de Síndrome de Naamã.

As duas enfermidades o deixaram quando ele decidiu dar ouvidos aos seus servos: “Então se chegaram a ele os seus servos, e lhe falaram, e disseram: Meu pai, se o profeta te dissesse alguma grande coisa, porventura não a farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te, e ficarás purificado” (2 Reis 5:13).

Graças a Deus Naamã deu ouvidos aos seus servos. A boa palavra de Deus pode vir de lugares ou de pessoas que você não espera. Creia nisso! Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações (Hebreus 4:7). Deus tem falado muitas vezes, e de muitas maneiras (Hebreus 1:1).

ANIVERSARIO DO DIA - PARABÉNS !!!

Missão transcultural

terça-feira, 17 de abril de 2012

CONFESSANDO O PECADO

SÍNDROME NAAMÃ - parte 2 - 2/4

Naamã queria Eliseu e não um “simples” servo falando com ele. Naamã queria um toque de mãos proféticas. Algo mais escandalosamente religioso. Naamã não queria banhar-se num rio qualquer. Eis a Síndrome diagnosticada. É ela, a tal Síndrome de Naamã.

Como se ver livre dessa síndrome? Como estar curado diante de tão grave enfermidade?
1) Reconheça que também está infectado por ela: “Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mateus 9:12).
2) Ore pedindo para que Deus o cure deste mal: “Cura-me, SENHOR, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor” (Jeremias 17:14 ).

Na busca por curar-se da lepra, Naamã nos mostra alguns caminhos possíveis para curar-se também desta outra Síndrome tão destrutiva.
Primeiro ele demonstra ter dado crédito à fala de uma menina que servia em sua casa. “... e levaram presa uma menina que ficou ao serviço da mulher de Naamã. E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra” (2 Reis 5:2-3).

Que coisa boa é poder reconhecer que aqueles que trabalham conosco são gente como a gente. Gente não é capacho e nem tapete para gente pisar em cima. Gente é gente! E tem gente que perdeu a dimensão disto. Trata seus servos, empregados ou mesmo funcionários como se fosse um bicho. Isso é uma síndrome terrível. Às vezes fico pensando se tem cura.

Fico feliz em pensar que um leproso estava disposto a creditar a uma menina uma palavra tão poderosa que poderia mudar a história de sua vida.

Pense nisso! Olhe bem ao redor e veja quantos trabalham para você ou mesmo trabalham com você e que por você são ignorados. Quem sabe você já perdeu uma grande benção de Deus, porque deixou de ouvir alguém que você julgou como sendo insignificante aos seus olhos. “...se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz” (Mateus 6:22).

Cure-se desse mal ainda dá tempo.

ANIVERSARIO DO DIA - PARABÉNS !!!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Junta de Missões Mundiais 2012


Entendendo a Bíblia

Arte de Arthur Phillip

ANIVERSARIO DO DIA - PARABÉNS !!!

Parabéns pelo seu dia...
o seu aniversário...
que Deus te dê muita paz,
e muitas felicidades...