A doutrina bíblica da oração
A oração após os tempos bíblicos
O exclusivismo da oração
Leitura diária: Salmo 62.1-12
Leitura da Bíblia em um ano: Salmos, capítulos 122, 123 e 124
Creio que os nossos leitores devem ter percebido que em toda esta semana em que procuramos nos situar nos tempo que se sucederam à igreja de Cristo e aos crentes, desde logo após os tempos bíblcos até aos nossos dias, que todos os textos que lemos da Palavra de Deus para nossa meditação diária, foram extraídos dos Salmos, e todos eles, de Davi.
Isto porque, talvez não tenha havido nos tempos bíblicos outro personagem que tenha tido tanta intimidade com o Senhor Deus, por meio da oração. Enoque, possivelmente... Mas não temos dela registros. Já Davi, sim, é um exemplo para nós, pois com os seus salmos, que são verdadeiras orações, tudo levava ao Senhor Deus: louvor, alegria, dor, sofrimento, angústia, temor, exaltação, todos esses sentimentos e outros foram levados ao trono de graças pelo salmista de Israel.
Creio que deveríamos aprender com ele a termos esta conexão tão rápida com o Pai em nossos momentos de reflexão e oração. Este salmo de nossa leitura de hoje testemunha isto para nós de maneira bem expressiva:
- Diante das opções de soluções e respostas que o mundo nos oferece, Davi responde: "Somente em Deus espera silenciosa a minha alma; dele vem a minha salvação" (v.1);
- Diante das dúvidas com que o mundo olha para o amanhã, Davi nos aponta o caminho: "Em Deus está a minha salvação e a minha glória" (v.7a);
- Diante da insegurança e violência do mundo moderno, Davi nos indica: "Deus é o meu forte rochedo e o meu refúgio" (v.7b).
- Finalmente, para um povo que vive em meio ao terrorismo, assaltos, sequestros, rebeliões e abusos de toda a ordem, ele aconselha:
"Confiai nele, ó povo, em todo o tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio."Sl 62.8
Será que eu e você temos tido esta disposição tão íntima e pessoal de colocar diante do Pai, os nossos pensamentos e vontades?
Oração para o dia: Concede-me, Senhor, esta disposição que o hino nos conclama: "A Jesus Cristo contarei tudo que haja em meu peito a me sufocar".
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