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Se eu pudesse descrever a felicidade, compararia sua intensidade como o sol do meio-dia no verão carioca. Tão forte e agonizante que não permite que os olhos se abram. Essa é a verdadeira felicidade, mas em alguns casos, são tão comuns que não se percebe que ela está ali, assim como o próprio sol. Sim, o sol de todos os dias não é mais percebido, nem reparado, se torna singelo até que em algum momento o dia a dia faz ficar frente a frente com ele. “Mas que sol irritante”, a passageira do ônibus dispara. Mal sabe ela que o sol se tornou a melhor opção ao comparado com a chuva que mudou a paisagem do Rio. Então o sol olhou a felicidade e percebeu que são tão parecidos quanto dois irmãos gêmeos. Sua intensidade é tanta que se tornou singela e pior ainda, para aqueles que apenas veem e não vivem, é irritante. Mas o pior ainda está por vir, assim como o sol está nas pequenas coisas, como na fotossíntese da flor, a felicidade está presente nas pequenas atitudes. É uma pena que ela seja tão desprezada, até mesmo por seus donos. Como eu queria sair e mostrar para todos o tamanho da minha felicidade, mas tenho medo, porque agora ter a felicidade é como andar com ouro, todos querem, só não sabem e nem conseguem perceber que este ouro está acessível para todos, basta apenas descobri-la. Arina Paiva Secretária de Comunicação da CBB |
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