Em um dos seus textos, o escritor Paulo Coelho fala sobre como Jesus não seguia o manual do bom comportamento. Depois de ler esse tema me fez refletir sobre alguns assuntos: Texto de Paulo Coelho: Não seguir o manual do bom comportamento Jesus deve ter pensado muito bem em suas atitudes. Sabia que elas seriam comentadas pelos séculos vindouros, e precisava dar o exemplo. Seu primeiro milagre? Não foi curar um cego, fazer um coxo andar, exorcizar um demônio: mas transformar água em vinho, e animar a festa. Seus companheiros? Não foram os que comandavam a cultura e a religião da época; mas homens comuns, que viviam de seu trabalho. Suas companheiras? Não eram como Marta, que fazia bem direitinho a tarefa doméstica; mas como Maria, que o seguia com liberdade. O primeiro santo? Não foi um apóstolo, nem discípulo, nem um fiel seguidor; mas o ladrão que morria ao seu lado. O sucessor? Não foi aquele que mais se aplicou em aprender seus ensinamentos; mas quem o negou no momento em que mais precisava de ajuda. Enfim, nada do que mandava o manual do bom comportamento. Minha conclusão: Acredito que o escritor Paulo Coelho, apesar de no meu ponto de vista algumas de suas ideias serem equivocadas, está certíssimo na sua afirmação: Jesus não seguiu o manual do bom comportamento. Mas a questão é que mesmo não seguindo este manual, Ele fez tudo de forma corretíssima, sem contestamento. Logo, penso que seja o nosso manual que deve ser contestado. Por exemplo: Em alguns momentos deixamos de lado a alegria, o louvor, a felicidade, a adoração e damos mais importância aquelas tristezas e angústias. Ao transformar a água em vinho Jesus estava demonstrando o motivo pelo qual Ele veio ao mundo, para trazer felicidade ao nosso coração. Mas esquecemos disso quando damos mais valor as infelicidades. Também tomamos o caminho errado ao escolher nossos amigos ou companheiros, preferimos aqueles que irão nos trazer algum benefício e deixamos de lado verdadeiros parceiros. Nos esquecemos que melhor do que ser servido é servir. E que se Deus apaga os pecados, não devemos ressuscitar os pecados do nosso próximo, mas sim, acreditar nas mudanças e ajudá-los nessas mudanças. Seguimos dando mais valor a coisas terrenas, as quais não serão de nenhum proveito no futuro. Em outras situações engrandecemos pessoas, circunstâncias, momentos, acontecimentos ou até mesmo objetos que pouco valor ou nenhum merecem. Enfim, nos perdemos nos nossos próprios conceitos. Necessitamos mais do que depressa rever nosso manual do bom comportamento, antes que nossa própria história se perca. Sugiro que comecemos estudando a vida de Jesus, o homem que transformou o mundo quebrando paradigmas do passado, do presente e do futuro. “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2). Arina Paiva Secretária de Comunicação da CBB |
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Revendo nosso manual do bom comportamento
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